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    Magazine Luiza reverte lucro e tem prejuízo líquido de R$ 35,9 mi no 4º trimestre

    Resultado ajustado, que exclui efeitos não recorrentes, foi de R$ 15,2 milhões, 80,8% menor em relação ao prejuízo ajustado de um ano antes

    Talita Nascimento, do Estadão Conteúdo

    O Magazine Luiza reverteu lucro líquido de R$ 93 milhões no quarto trimestre de 2021 e registrou prejuízo líquido de R$ 35,9 milhões no último trimestre de 2022.

    O resultado ajustado, que exclui efeitos não recorrentes, foi de R$ 15,2 milhões, 80,8% menor em relação ao prejuízo ajustado de um ano antes.

    O Ebitda somou R$ 642,3 milhões, ante Ebitda negativo de R$ 7,9 milhões no mesmo período do ano anterior. Já o Ebitda ajustado foi de R$ 673,7 milhões, alta de 176,7%.

    No trimestre, as vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e marketplace cresceram 15,5% e atingiram R$ 18 bilhões. O comércio eletrônico cresceu 15,9% e as lojas físicas tiveram alta de 14,7% nas vendas. A Receita Líquida da companhia foi de R$ 11,2 bilhões, alta de 18,8%.

    Em 2022, as vendas do Magazine Luiza cresceram 8,2% e atingiram R$ 60,2 bilhões. Já o prejuízo líquido ajustado dos foi de R$ 372,1 milhões no ano.

    A companhia explica que o crescimento das vendas em conjunto com o aumento da margem bruta, contribuiu para as últimas linhas do resultado. A empresa defende que o prejuízo líquido ajustado melhorou “significativamente em relação aos últimos trimestres em função da eficiência operacional e se aproximando do equilíbrio”.

    A companhia gerou mais de R$ 2 bilhões de caixa operacional no quarto trimestre de 2022. Em função disso, a posição de caixa líquido aumentou, de R$ 1,8 bilhão em setembro de 2022, para R$ 3,5 bilhões em dezembro.

    A varejista encerrou o ano com uma posição de caixa total no valor de R$ 10,6 bilhões, considerando caixa e aplicações financeiras de R$ 2,7 bilhões e recebíveis de cartão de crédito disponíveis de R$ 7,9 bilhões. A empresa destacou ainda que os vencimentos da dívida bruta estão no longo prazo, distribuídos entre 2024 e 2026.

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