Villa: Entre 700 mil mortes e escândalos, são as joias que vão colar em Bolsonaro
Comentarista analisou os desdobramentos do caso das joias apreendidas na Receita Federal; Villa também falou sobre o uso político da TV Brasil, a instauração da CPMI dos atos de 8 de janeiro e a gestão Bolsonaro durante a pandemia
O comentarista da CNN Marco Antonio Villa analisou, nesta quarta-feira (8), os desdobramentos do caso das joias apreendidas na Receita Federal que seriam para a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo apurou a âncora da CNN Daniela Lima, existia um segundo estojo com joias recebido pelo governo brasileiro da Arábia Saudita e que estaria no acervo pessoal de Bolsonaro.
O ex-presidente confirmou, nesta quarta, a informação de que incorporou o presente a seu acervo pessoal. Ele também disse que sempre seguiu a lei.
Villa criticou a postura de Bolsonaro e disse que, entre os 700 mil mortos pela Covid-19 e outras polêmicas da gestão, o “que vai colar” no ex-presidente é justamente a história das joias.
“Os valores [das joias] são fabulosos, não é praxe do governo saudita dar presentes nesse valor nem para presidentes de países mais importantes que o Brasil. Nesse caso cabem várias perguntas. Por que esconderam as joias? Por que estava numa mochila? A história é surpreendente. Olha que ironia: pode ser que, apesar dos 700 mil mortos pela Covid-19, na mais grave crise sanitária da história do Brasil, dos inúmeros escândalos, como o 8 de janeiro, o que, perto dos outros dois, chega a ser irrelevante, vai pegar é justamente esse caso [das joias], que é, no mínimo, um peculato”, disse.
Confira o comentário na íntegra acima.
Marco Antonio Villa é comentarista no jornal CNN Novo Dia, ao vivo de segunda a sexta-feira, às 6h30.
No programa desta quarta, Villa ainda comentou a aparição da primeira-dama, Janja da Silva, em uma transmissão da TV Brasil, a repercussão de uma instauração da CPMI dos atos de 8 de janeiro, além da gestão Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19.
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