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    Onze advogados deixam defesa de Anderson Torres no STF

    Advogado Rodrigo Roca, ex-secretário de Anderson no Ministério da Justiça, permanece

    Elijonas Maiada CNN , Brasília

    Onze advogados deixaram a defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, no processo em que ele responde no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele está preso desde 14 de janeiro, após os atos de vandalismo do dia 8 em Brasília.

    Os advogados que assinam a renúncia enviada ao ministro Alexandre de Moraes são: Vera Carla Nelson Cruz Silveira, Eustáquio Nunes Silveira, Alexandre César Osório Firmiano Ribeiro, Anamaria Reys Resende, Andressa De Vasconcelos Gomes, Diego Goiá Schmaltz, Fábio Felipe Mello, Pedro Ulisses Coelho Teixeira, Ricardo Venâncio, Thiago Santos Agelune e Demóstenes Lázaro Xavier Torres.

    Procurado pela CNN para saber o motivo da saída do grupo de advogados da defesa, Demóstenes Torres preferiu não se manifestar.

    O único advogado que permanece no processo é Rodrigo Roca. Ele foi secretário Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça na gestão Anderson Torres e também já atuou como advogado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

    Prisão preventiva

    O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu, na semana passada, manter a prisão preventiva de Anderson Torres. Isso ocorreu depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter se manifestado pedindo a manutenção da detenção.

    Torres teve a prisão decretada por Moraes em razão de “indícios de omissão” nos atos criminosos de 8 de janeiro em Brasília, permanecendo detido até então no Batalhão da Polícia Militar do Guará, a 16 km da Esplanada dos Ministérios.

    Na decisão, o magistrado ressaltou o entendimento, dizendo que “a omissão e conivência de diversas autoridades da área de segurança ficaram demonstradas”.

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