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    Pente-fino no Bolsa Família garante economia de R$ 471,4 milhões, diz ministro

    Segundo Dias, o governo deve desembolsar R$ 14 bilhões no mês com o programa assistencial

    Antonio Temóteo, do Estadão Conteúdo

    O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou nesta sexta-feira (3) que 1.479.915 de famílias não receberão o Bolsa Família em março e outras 694.245 serão incluídas no programa.

    Com isso, a economia líquida do governo no mês após o início do pente-fino nos benefícios chegará a R$ 471,402 milhões.

    Segundo Dias, o governo deve desembolsar R$ 14 bilhões no mês com o programa assistencial.

    Ele também declarou que, se essa economia for mantida ao longo do ano, será possível poupar R$ 4,7 bilhões nos próximos 10 meses.

    A fiscalização no Cadastro Único usado para a concessão do Bolsa Família, destacou Dias, ocorrerá até o fim do ano. “A gente só vai ter um número exato com a conclusão do trabalho de fiscalização. Mas são fortes os indícios de que pelo menos mais 1 milhão de beneficiários recebem o Bolsa Família de forma irregular”, disse.

    Dos 1,479 milhão de benefícios cancelados, 394 mil são de famílias unipessoais, afirmou a secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único, Letícia Bartholo.

    13ª parcela

    Ela também declarou que não há previsão de pagamento uma 13ª parcela do benefício.

    “O 13º do Bolsa Família só foi pago em um ano como uma promessa de campanha. O Bolsa Família é um programa assistencial de complemento a renda do trabalho. Conceitualmente não cabe um 13º.

    O programa agora tem um pagamento per capita superior ao que antes existia, mais adequado e justo do que existia no Auxílio Brasil. O desenho proposto na Medida Provisória que recria o Bolsa Família é mais adequado”, disse Letícia.

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