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    Ibovespa encerra semana com perdas de 1,75%; dólar fica estável

    Após altas e baixas ao longo dos últimos cinco dias, moeda norte-americana acumula variação positiva de 0,04% no balanço semanal

    Apesar da alta desta sexta, na semana o índice da B3 acumula perdas de 1,75%
    Apesar da alta desta sexta, na semana o índice da B3 acumula perdas de 1,75% NurPhoto via Getty Images

    Da CNN

    O Ibovespa fechou em leve alta de 0,52% nesta sexta-feira (3), aos 103.865,99 pontos. Nesta sessão, Petrobras responde pelo suporte mais relevante, mas não o suficiente para reverter as perdas acumuladas na semana, provocadas principalmente pela petroleira.

    Nesta sexta, as ações PN da Petrobras fecharam com 4,3% de valorização, e as ON com 3,65%.

    Apesar da alta desta sexta, na semana o índice da B3 acumula perdas de 1,75%.

    Já o dólar fechou rondando a estabilidade hoje, com variação negativa de 0,07%, cotado a R$ 5,20, em mais um dia em que as cotações foram influenciadas de forma decisiva pelo exterior, onde a moeda norte-americana recuava ante divisas de países emergentes, ainda que em margens estreitas.

    Até o início da tarde, o dólar chegou a se manter em alta ante o real, com o mercado demonstrando certo desconforto com as novas críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condução da política monetária pelo Banco Central.

    Depois disso, no entanto, o dólar negociado no Brasil alinhou-se à tendência vinda do exterior, passando a registrar perdas leves.

    No acumulado da semana, a moeda norte-americana acabou rondando a estabilidade, com leve valorização de 0,04%.

    O mercado internacional alimenta esperanças de moderação no aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), após o presidente da distrital em Atlanta, Raphael Bostic, apoiar que os juros básicos do país sejam elevados para uma faixa de 5% a 5,25%, menos do que muitos investidores vêm prevendo.

    O mercado internacional alimenta esperanças de moderação no aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), após o presidente da distrital em Atlanta, Raphael Bostic, apoiar que os juros básicos do país sejam elevados para uma faixa de 5% a 5,25%, menos do que muitos investidores vêm prevendo.

    Do outro lado do mundo, a recuperação econômica na China segue estimulando o apetite por risco nos investidores.

    No Brasil, o presidente Lula voltou a criticar o mandatário do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o patamar da taxa de juros em entrevista na quinta-feira. “Esse país não pode ser refém de um único homem”, afirmou.

    Também fica no radar a inflação ao produtor em janeiro, que, depois de cinco meses consecutivos de queda, subiu 0,29% no mês, embora tenha desacelerado para 2,24% nos últimos 12 meses. A agenda do dia ainda inclui o PMI Composto doméstico.

    Na véspera, o dólar à vista fechou cotado a R$ 5,204, em alta de 0,25%.

    O Banco Central fez neste pregão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de abril de 2023.

    Com informações de Muriel Porfiro, da CNN, e da Reuters