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    Lula e Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, conversam por videochamada

    Brasileiro falou que quer participar da construção de iniciativas de paz e que guerra "não pode interessar a ningúem"

    Américo Martinsda CNN , em Londres

    Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Volodymyr Zelensky conversaram através de ligação por vídeo nesta quinta-feira (2). O horário marcado previamente pelos governos era as 15h, no horário de Brasília.

    O ucraniano quer expandir o apoio global ao país na defesa contra a Rússia, tendo afirmado anteriormente que quer conversar pessoalmente com Lula para mostrá-lo uma “visão mais ampla” do conflito.

    Em entrevista exclusiva a Christiane Amanpour, da CNN, no início de fevereiro, o presidente brasileiro disse que a invasão russa foi um equívoco, mas negou novamente enviar munições à Ucrânia, como foi requisitado pela Alemanha.

    O petista explicou que, em sua avaliação, enviar as munições seria como entrar na guerra, ressaltando que é necessário, na verdade, criar um grupo de países para negociar a paz.

    Em publicação nas redes sociais, Lula explicou que reafirmou a Zelensky o “desejo do Brasil de conversar com outros países e participar de qualquer iniciativa em torno da construção da paz e do diálogo”, adicionando que “a guerra não pode interessar a ninguém”.

    Ministro brasileiro encontra chanceleres

    Os ministros das Relações Exteriores de Brasil e RússiaMauro Vieira e Sergei Lavrov, se encontraram antes da abertura da reunião de chanceleres do G20, em Nova Délhi, nesta quarta-feira (1°).

    De acordo com nota do Itamaraty, foram repassados os principais temas da agenda bilateral entre os países, assim como assuntos multilaterais e perspectivas da guerra na Ucrânia.

    Além disso, o ministro russo confirmou que pretende visitar o Brasil em abril.

    Nesta quinta-feira, o chanceler brasileiro também encontrou com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e com o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang.

    Assim como Lula, Vieira levou aos diplomatas a disposição do Brasil de mediar negociações de paz.

    O Itamaraty, assim, conseguiu convencer Rússia e Estados Unidos a aceitarem a posição do governo brasileiro no conflito, não se alinhando com nenhum dos lados.

    A reação das duas potências à posição do Brasil foi muito positiva, especialmente num cenário de divisões tão profundas que o encontro do G20 terminou sem que os países conseguissem concordar no texto de um comunicado conjunto.

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