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    MST invade fazendas da Suzano na Bahia; empresa diz que áreas são produtivas

    Propriedades de monocultivo de eucalipto ficam nas cidades de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, no estado da Bahia

    Da CNN

    O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiu, na madrugada desta segunda-feira (27), três fazendas de monocultivo de eucalipto da empresa Suzano Papel e Celulose, em Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, no estado da Bahia.

    Uma quarta propriedade de nome Fazenda Limoeiro, na cidade de Jacobina também foi ocupada. Segundo o MST, ela está abandonada há 15 anos.

    De acordo com o movimento, cerca de 1.700 famílias “reivindicam a desapropriação imediata dos latifúndios para fins de reforma agrária, tendo em vista que estas propriedades atualmente não estão cumprindo sua função social.”

    Ainda dizem que o ato “também é uma denúncia contra a monocultura de eucalipto na região, que vem crescendo nas últimas décadas. E o uso de agrotóxicos pela empresa, que prejudica as poucas áreas cultivadas pelas famílias camponesas e o êxodo rural provocado pela monocultura do eucalipto na região.”

    E denunciam os problemas de crise hídrica nos municípios devido à produção em grande escala de eucalipto e a pulverização da área.

    Procurada pela CNN, a Suzano afirma que as ações “violam o direito à propriedade privada e estão sujeitas à adoção de medidas judiciais para reintegrar a posse dessas áreas.”

    A empresa diz que cumpre integralmente as legislações ambientais e trabalhistas nas áreas onde mantém atividades de trabalho. Cita que em suas operações são praticados o desenvolvimento sustentável e a geração de valor e renda, em que reforçam o compromisso com as comunidades locais e o meio ambiente.

    “Especificamente no sul da Bahia, a empresa gera aproximadamente 7.000 mil empregos diretos, mais de 20.000 postos de trabalho indiretos e beneficia cerca de 37.000 pessoas pelo efeito renda, conforme metodologia adotada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ)”, explicam.

    (*Publicado por Douglas Porto com informações de Beatriz Gabriele)

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