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    “Ucrânia deixou claro que não aceitará paz a qualquer custo”, diz encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil

    Após um ano de guerra, Ucrânia pede apoio da comunidade internacional

    Giovanna Inoueda CNN , em Brasília

    No dia que a guerra na Ucrânia completa um ano de duração, Anatoliy Tkach, encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, afirma que o país “deixou claro que não aceitará paz a qualquer custo”.

    “Não vamos concordar com nada que mantenha os territórios ucranianos ocupados e coloque o nosso povo em dependência e desvantagem do agressor”, completou.

    Segundo a embaixada ucraniana, a Rússia lançou aproximadamente 5 mil mísseis, realizou mais de 3500 ataques aéreos e mais de mil ataques de drones durante a guerra. Mais de 60 mil prédios comerciais foram destruídos.

    Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) informam que foram registrados 802 ataques a centros de saúde desde o início da guerra, o que significa violação do direitos internacional dos direitos humanos. Mais de 20 mil baixas civis foram registradas, sendo 8006 mortes.

    Tkach agradeceu o apoio internacional recebido até o momento e afirma que a Ucrânia lutará “o tempo que for necessário para vencer”.

    Sobre uma possível visita do presidente Lula ao território ucraniano, Tkach afirma que visitar o país “é uma boa ideia por dar melhor percepção de como são as coisas e pode mudar atitudes sobre essa invasão em grande escala”, mas completa que ainda não aconteceram conversas sobre o assunto.

    Nesta quinta-feira (23), a ONU aprovou uma resolução que pede a retirada das tropas russas da Ucrânia. O Brasil foi um dos 141 países que votou a favor da resolução e pediu o fim das hostilidades no Leste Europeu, sendo que sete votaram contra e 32 se abstiveram.

    Os países que votaram contra o texto são Rússia, Belarus, Coreia do Norte, Síria, Mali, Eritreia e Nicarágua. Entre as abstenções estão China, Índia, Moçambique e Angola.

    O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou, em entrevista à CNN nesta sexta-feira (24), que “o Brasil sempre condenou a invasão à Ucrânia“. “Deploramos que já tenha um ano inteiro de guerra com mortes, destruição e impactos em todo o mundo”, completou.

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