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    Questão principal agora é buscar salvar vidas, diz Padilha à CNN

    Em entrevista nesta segunda-feira (20), o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, detalhou as ações do governo federal em apoio aos municípios atingidos pelos temporais e ao estado de São Paulo

    Lucas RochaLudmila Candalda CNN , em São Paulo

    As fortes chuvas que atingiram o litoral de São Paulo deixaram mais de 1.730 desalojados e 766 desabrigados. Até o momento, foram confirmadas 37 mortes, sendo 36 em São Sebastião e uma em Ubatuba, de acordo com o levantamento do governo estadual.

    No domingo (19), o governo federal reconheceu estado de calamidade na região de São Sebastião, em edição extra do Diário Oficial da União. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou a cidade acompanhado de ministros e sobrevoou a região nesta segunda-feira (20).

    Em entrevista à CNN, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, detalhou as ações do governo federal em apoio aos municípios atingidos e ao estado de São Paulo.

    “A questão principal agora é buscar salvar vidas, identificar situações de vítimas fatais, poder transferir quem puder ser transferido de imediato aos hospitais, aos serviços de saúde, não só ao Hospital Regional de Caraguatatuba, mas também já aumentou a transferência para o Hospital de São José dos Campos, e buscar restabelecer o que chamamos da estrutura mínima para ações de socorro”, disse Padilha.

    O ministro afirmou que o sistema da Defesa Civil nacional alertou os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e de Minas Gerais para a previsão de aumento de chuvas. No entanto, os volumes registrados foram superiores às expectativas.

    “Nós temos uma situação muito crítica. É a maior chuva que já existiu nessa região. Temos regiões totalmente ilhadas por conta da estrada. A Marinha, desde ontem, por determinação do presidente Lula, estava à disposição para buscar acesso via mar, estava muito difícil de fazer acesso de resgate e de levar alimentos via mar também. Hoje, esses helicópteros das Forças Armadas, da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, estão lá muitas vezes para levar alimento, água, resgatar corpos, resgatar pessoas”, detalhou o ministro.

    De acordo com a última atualização do governo estadual, com informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP), 13 adultos e cinco crianças vítimas das chuvas são atendidas no Hospital Regional do Litoral Norte. Deste total, cinco estão em estado grave e 11 estáveis e dois receberam alta.

    Chuvas provocam estragos em cidades do litoral paulista / Defesa Civil de SP

    Desde domingo, as unidades de Saúde do Estado no litoral Norte estão em alerta para receber os possíveis feridos do desastre que atingiu a região. Outras unidades de saúde da Baixada Santista, Alto Tietê e da Capital também estão aptas a receber os feridos.

    Além de reforçar o atendimento, a SES-SP encaminhou um conjunto de insumos ao atendimento às vítimas. Foram encaminhadas 36 ampolas de soro antiofídico para cobras, 5 mil frascos de hipoclorito de sódio, 940 bolsas de glicose, 900 bolsas de soro, 180 kits intravenosos, 30 kits de sutura, 30 talas para imobilização, além de sedativos e outros medicamentos.

    O Ministério da Saúde também enviou, nesta segunda-feira, kits de apoio com medicamentos e insumos para apoiar e auxiliar as vítimas das fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo. De acordo com o ministério, equipes de vigilância em saúde e ambiente acompanham a situação.

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