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    Wall Street fecha em queda, com mercado de olho em falas de dirigentes do Fed

    Na abertura, Dow Jones caía 0,07%, S&P 500 abriu em queda de 0,25%, enquanto Nasdaq Composite reduziu em 0,37%

    da Reuters

    As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quarta-feira (8) à medida que a cautela predominou enquanto investidores se concentraram na rodada de comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed), que, em geral, sinalizaram a necessidade de continuidade do aperto monetário para combater a inflação.

    O índice Dow Jones encerrou a sessão em queda de 0,61%, a 33.949,01 pontos.

    O S&P 500 perdeu 1,11%, a 4.117,86 pontos; e o Nasdaq teve queda de 1,68%, a 11.910,52 pontos.

    Para o ING, há espaço para a retórica geral do Fed ficar do lado hawkish, mesmo após as falas de ontem do presidente da instituição, Jerome Powell. Dessa forma, hoje, o diretor do BC americano, Christopher Waller afirmou que a luta contra a inflação ainda não acabou e pode ser “longa”, com taxas de juros altas por mais tempo do que “alguns” esperam atualmente.

    Já o presidente do Fed de Nova York, John Williams, destacou que o banco central americano precisará manter a política monetária suficientemente restritiva por “alguns anos” para reduzir a inflação. O dirigente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, por sua vez, comentou que está mais no lado mais hawkish. “É certamente possível que juros subam acima de 5%”, disse.

    “Williams falou o que todos esperavam que Powell fizesse e, assim, diminuiu rapidamente o apetite pelo risco depois de lembrar a Wall Street que, se as condições financeiras se afrouxarem, taxas mais altas podem ser necessárias”, analisa Edward Moya, da Oanda. Ele acrescenta que, se o relatório de inflação ao consumidor (CPI) da semana que vem acabar sendo quente, investidores podem começar a acreditar na resistência do Fed.

    Entre as ações de destaques estão as da Alphabet (-7,68%), que despencaram após relato de erro nos serviço de inteligência artificial que seria rival ao ChatGPT, de acordo com informações do The Telegraph.

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