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    IBGE prevê safra recorde de 302 milhões de toneladas para 2023

    Valor reflete alta de 14,7% em relação a desempenho do ano passado

    do Estadão Conteúdo e da Reuters

    A safra agrícola de grãos em 2023 deve ser recorde e totalizar 302 milhões de toneladas, 38,8 milhões de toneladas a mais que o desempenho do ano passado, uma alta de 14,7%.

    Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de janeiro, divulgado na manhã desta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Em relação ao levantamento de dezembro, houve avanço de 1,9% na estimativa para a safra deste ano, ou 5,7 milhões de toneladas a mais.

    Os produtores brasileiros devem semear 75,8 milhões de hectares na safra agrícola de 2023, alta de 3,5% em relação à área colhida em 2022, o equivalente a mais 2,6 milhões de hectares.

    Em relação à estimativa de dezembro de 2022, a área a ser colhida aumentou 0,7%, com 537,459 mil hectares a mais, de acordo com o IBGE.

    Café

    A produção brasileira de café foi estimada nesta quarta-feira em 55,3 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 5,7% em relação a 2022, de acordo com projeção divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A produção de café arábica foi projetada em 38,6 milhões de sacas, aumento de 13,7% frente ao ano anterior.

    Já a safra de café canéfora (robusta e conilon) foi prevista em 16,8 milhões de sacas, declínio de 8,9% em relação ao ano anterior.

    No caso do arábica, o IBGE citou que “não houve maiores problemas climáticos durante o inverno de 2022 e as chuvas foram abundantes, beneficiando as lavouras”.

    “Aguarda-se um aumento da produção, havendo, portanto, uma ‘inversão de bienalidade'”, disse o instituto, lembrando que 2022 havia sido de bianualidade positiva para o arábica, mas os cafezais sofreram efeitos da seca e geadas.

    O IBGE projeta uma safra de café superior à estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que em janeiro apontou 54,9 milhões de sacas.

    A estatal havia citado aumento das áreas em produção assim como melhores produtividades em importantes regiões cafeeiras.

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