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    Bolsas da Ásia fecham mistas, após otimismo de Wall Street com fala de Powell

    Presidente do Fed reafirmou que EUA estão no início de um processo desinflacionário e sinalizou que dados do mercado de trabalho não vão mudar a postura em relação às taxas de juros

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira (8), após Wall Street reagir na véspera em alta a comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell.

    Em Tóquio, o índice japonês Nikkei recuou 0,29%, a 27.606,46 pontos, à medida que as ações de SoftBank e Nintendo sofreram tombos de 5,11% e 7,52%, respectivamente, após ambas as empresas divulgarem resultados trimestrais decepcionantes.

     

    Na China continental, o dia também foi negativo: o Xangai Composto caiu 0,49%, a 3.232,11 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto cedeu 0,54%, a 2.141,31 pontos.

    As perdas foram lideradas por empresas de bens de consumo e provedores de serviços, cujas ações haviam saltado nas últimas semanas em meio ao otimismo gerado pela reabertura da economia chinesa com o fim da chamada política de “Covid zero”.

    Já o Hang Seng ficou praticamente estável em Hong Kong, com baixa marginal de 0,07%, a 21.283,52 pontos.

    Por outro lado, o sul-coreano Kospi avançou 1,30% em Seul, a 2.483,64 pontos, impulsionado por ações de eletrônicos, internet e do setor financeiro, e o Taiex subiu 1,41% em Taiwan, a 15.618,17 pontos.

    Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, sustentada por papéis de grandes bancos e mineradoras. O S&P/ASX 200 teve alta de 0,35% em Sydney, a 7.530,10 pontos.

    O comportamento misto na Ásia e no Pacífico veio após as bolsas de Nova York fecharem com ganhos generalizados na terça-feira, em reação a falas de Powell, presidente do Fed.

    Durante evento em Washington, Powell reafirmou que os EUA estão no início de um processo desinflacionário e sinalizou que recentes dados fortes do mercado de trabalho não são suficientes para mudar a postura do BC americano em relação às taxas de juros.