Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Pacheco e Lira reeleitos, Torres presta depoimento à PF e mais de 2 de fevereiro

    Presidente do Senado disse à CNN que atual governo não tem direito de errar; após reeleição, Lira afirmou que é hora de desinflamar o Brasil

    CNN

    A reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL) para as presidências do Senado e da Câmara dos Deputados, e o depoimento do ex-ministro da Justiça Anderson Torres à Polícia Federal (PF) estão entre os destaques desta quinta-feira (2).

    Esse governo não tem o direito de errar, diz Rodrigo Pacheco à CNN

    O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi reeleito presidente da Casa nesta quarta-feira (1º) com 49 votos, contra 32 de Rogério Marinho (PL-RN).

    Em entrevista exclusiva à CNN após a vitória no pleito, Pacheco disse o Brasil vive um momento de polarização, e que o atual governo não tem direito de errar.

    “Temos que ser otimistas que as coisas irão melhorar. Mas é um momento difícil, e temos que reconciliar. Essa polarização é nítida. Isso impõe a nós a responsabilidade de pregar paz, de reconciliar, de ser eficaz nas ações. Esse governo não tem direito de errar.”

    Pacheco disse que essa polarização política no Brasil, vivida nas eleições de 2022, influenciaram na votação que ocorreu no Senado.

    É hora de desinflamar o Brasil, diz Lira após reeleição na Câmara

    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), declarou, nesta quarta-feira (1º), após ser reeleito para o cargo, que é hora de desinflamar o Brasil, com os Poderes da República dando exemplo conforme suas atribuições definidas pela Constituição Federal.

    “O que nós pregamos durante essa campanha, mais uma vez eu reafirmo: é hora de desinflamar o Brasil. Distensionar as relações. E os Poderes da República, pilares da nossa democracia, devem dar o exemplo. É hora de ver cada um no seu quadrado constitucional, para voltarmos a ver poderes articulando, interagindo, com a clareza exata de onde termina o espaço de um e onde começa o espaço do outro”, afirmou Lira.

    “Vamos continuar trabalhando, ouvindo as ruas, assumir as responsabilidades, e não cometer os erros do passado para que o fatídico 8 de janeiro não venha a acontecer nunca mais. O momento pede o debate de ideias, de fazer reformas importantes para o Brasil continuar se desenvolvendo. Vamos refazer laços”, continuou.

    Anderson Torres presta depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (2)

    Preso desde o dia 14 de janeiro, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres presta depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (2), sobre as acusações de omissão em relação aos atos criminosos contra os Três Poderes em 8 de janeiro.

    O depoimento foi marcado para 10h30 pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele seria ouvido no último dia 23 a pedido da PF, mas a defesa do ex-secretário estadual pediu acesso ao conteúdo de inquéritos sigilosos.

    Em despacho, assinado dia 23, Moraes permitiu o acesso à defesa de Torres ao conteúdo de duas investigações sigilosas.

    A PF tentou ouvi-lo no dia 18 de janeiro, mas Torres permaneceu em silêncio.

    Após derrota à presidência do Senado, Rogério Marinho defende oposição “vigilante”

    O candidato derrotado à presidência do Senado, Rogério Marinho (PL-RN), deixou plenário da Casa declarando que, a partir de agora, fará oposição “vigilante” ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    “À medida que o governo for avançando, a nossa função é fiscalizá-lo. É fazer o contraponto. É estabelecer o debate. Isso é uma dinâmica do próprio Congresso Nacional, em função das ações que o governo deverá empreender”, disse.

    A expectativa do grupo de apoio a Marinho na disputa era chegar a 41 votos. Nos últimos dias, aliados do presidente reeleito, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) admitiram margem mais apertada de votos entre os dois candidatos.

    Planalto se aproxima de partidos do Centrão e recebe demandas estaduais

    O Palácio do Planalto tem se aproximado de integrantes de partidos do Centrão e tentado estabelecer pontes com legendas que possam garantir uma base de apoio confiável ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos próximos meses.

    Essas negociações têm sido lideradas pelo ministro Alexandre Padilha, da Secretaria das Relações Institucionais, e envolvem demandas apresentadas por parlamentares de diversos partidos, entre eles o Republicanos, o União Brasil, o MDB, o Progressistas (PP) e o próprio Partido Liberal (PL).

    CNN apurou que Padilha se reuniu ou conversou com integrantes desses partidos nos últimos dias e vem recebendo alguns pedidos desses congressistas para garantir a aproximação das legendas com o governo.

    Tópicos