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    Governo vê cenário favorável com margem mais estreita na eleição do Senado

    No entendimento de integrantes do Planalto, placar da votação dirá o tipo de relação com o Senado nos próximos anos

    Gabriel Hirabahasida CNN , em Brasília

    Integrantes do Palácio do Planalto estimam que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), será reeleito nesta quarta-feira (1º) com aproximadamente 45 votos – ou seja, pouco acima dos 41 votos necessários para a vitória.

    A eleição para a presidência do Senado está sendo realizada nesta quarta-feira e Pacheco tem como principal adversário o senador Rogério Marinho (PL-RN), que conta com o apoio dos congressistas bolsonaristas.

    No entendimento de integrantes do Planalto ouvidos sob reserva pela CNN, o placar da votação do Senado dirá que tipo de relação o governo terá com o Senado nos próximos anos.

    Se o cenário previsto se concretizar, com Pacheco vencendo por uma margem pequena, a administração federal vê uma oportunidade maior de negociação com o conjunto de senadores que podem vir a integrar a base de apoio ao governo.

    Segundo essa avaliação, uma vitória por uma margem maior de Pacheco daria um poder maior ao presidente do Senado e ao ex-presidente da Casa Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), avalista da candidatura de Rodrigo Pacheco e nome forte dentro da Casa atualmente.

    A comparação feita é com a relação que o Planalto terá de ter com Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Câmara e favoritíssimo para comandar a Casa pelos próximos dois anos.

    Lira deve ter a maior votação de um candidato à presidência da Câmara desde a redemocratização e se fortalecer no comando da Casa.

    Segundo essa avaliação de integrantes do Planalto, o presidente da Câmara terá um poder de barganha maior nos próximos meses e exigirá mais atenção do governo federal na tramitação das propostas prioritárias.

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