Posse e eleições internas do Congresso, Copom e Fed decidem juros e mais de 1º de fevereiro
Arthur Lira deverá ser reeleito com facilidade para o comando da Câmara, enquanto a candidatura de Rogério Marinho pode ameaçar a recondução de Rodrigo Pacheco à presidência do Senado
A posse dos parlamentares e as eleições internas do Congresso Nacional, além das reuniões do Copom e do Fed que decidirão sobre as taxas de juros do Brasil e EUA estão entre os destaques desta quarta-feira (1º).
Lira e Pacheco tentam reeleições às presidências de Câmara e Senado
Presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, eles tentam se reeleger aos postos nas eleições internas do Congresso Nacional, que acontecem nesta quarta-feira (1º). Ambos chegam como favoritos às disputas.
Apesar do favoritismo, os cenários que cada um enfrenta são diferentes. Enquanto Lira recebeu apoios das maiores bancadas da Câmara e, em princípio, não enfrenta adversários com chances reais de vencê-lo, Pacheco vê a candidatura de Rogério Marinho ganhar fôlego e ameaçar sua reeleição nas últimas semanas.
Tanto Lira quanto Pacheco contam com o apoio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos petistas no Congresso. Em 2021, os dois foram eleitos pelos pares com o endosso do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Deputados e senadores tomam posse nesta quarta-feira
O PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, abre a legislatura com o maior número de deputados (99) e a segunda maior bancada no Senado (13), atrás apenas do PSD, que tem 16. Vale destacar, contudo, que o senador Dr. Samuel Araújo (PSD-RO) é suplente de Marcos Rogério (PL-RO). Quando o titular retornar de sua licença de 120 dias, as legendas ficam com 15 e 14.
As siglas do chamado Centrão mais uma vez terão presença expressiva no Congresso. O União Brasil terá 59 deputados e cinco senadores tomando posse; o PP, 47 deputados e três senadores; o PSD, 42 deputados e três senadores; o MDB, 42 deputados e um senador; o Republicanos, 41 deputados e três senadores.
Copom faz 1ª reunião no governo Lula em meio a piora em projeções econômicas
As atenções sobre o encontro, que acontece terça e quarta-feira, devem se voltar especialmente ao tom e aos recados do comunicado do BC, já que os agentes de mercado apostam maciçamente na manutenção da taxa Selic em 13,75% pela quarta vez seguida.
Apesar do avançado estágio de aperto monetário, após o BC promover um duro ciclo de alta nos juros para debelar a inflação, as projeções de mercado têm apontado para uma desancoragem da inflação não apenas para 2023, mas em períodos mais longos, incluindo anos que ainda não estão no alvo da atuação do Copom.
Banco Central dos EUA decide taxa de juros do país nesta quarta-feira (1º)
Então, quando a inflação começou a subir após a pandemia – pegando muitos formuladores de políticas desprevenidos – e depois explodiu quando a Rússia invadiu a Ucrânia, instituições como o Federal Reserve (Fed), o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra tiveram um trabalho sério a fazer.
Esses três principais bancos centrais estão mais seguros enquanto se preparam para suas primeiras reuniões do ano, após uma série rápida de aumentos de taxas superdimensionados em 2022. A inflação geral parece estar caindo e crescem as esperanças de que se aumente os custos dos empréstimos nos próximos meses.
Moraes manda PF ouvir Valdemar Costa Neto em até cinco dias
“Diante das informações prestadas e da necessidade de maiores esclarecimentos, defiro o requerimento e determino à Polícia Federal que proceda à oitiva de Valdemar Costa Neto, no prazo máximo de 5 (cinco) dias. Ciência à Procuradoria-Geral da República. Publique-se. Brasília, 31 de janeiro de 2023”, afirmou o ministro.
Moraes disse ainda que as afirmações de Valdemar, ao dizer que teve consigo minutas semelhantes às encontradas na casa do ex-ministro Anderson Torres, de caráter manifestamente ilegal e inconstitucional, devem ser esclarecidas no contexto mais amplo desta investigação.
“Notadamente no que diz respeito à adesão, por terceiras pessoas, de eventual intenção golpista, o que pode caracterizar os crimes previstos nos artigos 359-M (golpe de Estado) e 359-L (abolição violenta do Estado Democrático de Direito) do Código Penal”, afirmou Moraes.
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* Publicado por Léo Lopes