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    Novo comandante do Exército foi indicado a Lula por Moraes em dezembro, dizem fontes do Planalto

    Lula, no entanto, optou pelo critério de antiguidade e escolheu o general Júlio César de Arruda para comandar o Exército

    Thais Arbex

    O novo comandante do Exército, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, foi indicado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao então governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em dezembro, às vésperas do anúncio do petista dos novos comandantes das Forças Armadas, conforme informaram fontes do Governo e de Tribunais superiores.

    Lula, no entanto, optou pelo critério de antiguidade e escolheu o general Júlio César de Arruda para comandar o Exército. Segundo a CNN apurou, o Tomás Paiva é o terceiro mais antigo detentor de quatro estrelas do Alto Comando. Antes dele, está o general Valério Strumpf.

    Paiva é o atual comandante militar do Sudeste. Ele chegou em 2019 ao posto de general de Exército, o mais alto da carreira, passando a integrar o Alto Comando da Força.

    Na quarta-feira (18), durante uma cerimônia no Quartel-General Integrado, em São Paulo, o escolhido para substituir Arruda no comando do Exército disse que o resultado das urnas deve ser respeitado. O general afirmou que “não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”.

    Foi a primeira manifestação pública de um comandante militar desde os atos criminosos em Brasília, no dia 8 de janeiro.

    “Vamos continuar garantindo a nossa democracia, porque a democracia pressupõe liberdade e garantias individuais e públicas. E é o regime do povo, de alternância de poder. É o voto. E, quando a gente vota, tem de respeitar o resultado da urna”, disse.

    Paiva afirmou, ainda, que “não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”. “Em que pese o turbilhão, o terremoto, o tsunami, nós vamos continuar íntegros, coesos e respeitosos e vamos continuar garantindo a nossa democracia, porque a democracia pressupõe liberdade e garantias individuais e públicas”, ressaltou.

    “Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É isso que se faz. Essa é a convicção que a gente tem que ter. Mesmo que a gente não goste”, disse. “Nem sempre a gente gosta. Nem sempre é o que a gente queria. Não interessa. Esse é o papel de quem é instituição de Estado. Instituição que respeita os valores da pátria, como de Estado.”

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