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    STF recebeu pelo menos 40 habeas corpus de pessoas presas nos atos criminosos em Brasília

    As ações estão sob relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; pelo menos 15 já foram negadas

    Bolsonaristas presos no Palácio do Planalto após atos criminosos na Praça dos Três Poderes
    Bolsonaristas presos no Palácio do Planalto após atos criminosos na Praça dos Três Poderes Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo - 08.jan.2023

    Gabriela Coelhoda CNN em Brasília

    O Supremo Tribunal Federal (STF) já recebeu pelo menos 40 habeas corpus apresentados por pessoas que foram presas nos atos criminosos ocorridos em Brasília no último 8 de janeiro e também nos quartéis do Exército. Todas as ações estão sob relatoria do ministro Ricardo Lewandowski.

    A primeira ação, de acordo com levantamento feito pela CNN, foi apresentada em 10 de janeiro e a última nesta quinta-feira (19). As ações, entretanto, ainda podem entrar no sistema da Corte.

    Dessas, o ministro já negou seguimento de pelo menos 15. Em outras, tem enviado à Presidência afirmando que ele não conhece do pedido, ou seja, nem chega a analisar, não tem prevenção para outros casos. Os pedidos foram impetrados contra decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito 4879, que apura atos antidemocráticos.

    Para o ministro Lewandowski, o pedido não deve prosseguir, uma vez que o há um entendimento consolidado da Suprema Corte que impede a tramitação de habeas corpus contra ato de órgão colegiado da Corte ou de qualquer ministro.

    Em outra toada, o ministro Alexandre de Moraes começou a analisar a situação dos presos por envolvimento em atos na destruição de prédios públicos. Até agora, foram decididos os casos de 574 presos: 354 tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e 220 pessoas obtiveram liberdade provisória mediante medidas cautelares. A previsão é de conclusão da análise dos casos de todos os detidos até sexta-feira (20).

    Desde as prisões nos dias 8 e 9 de janeiro, foram realizadas, até a terça-feira (17), sob a coordenação da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 1.459 audiências de custódia, sendo 946 feitas por magistrados do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e 513 por juízes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).