Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Moraes libera acesso de Torres e Ibaneis a inquérito sobre atos criminosos no DF

    Em depoimento nesta semana, ex-ministro de governo Bolsonaro optou pelo silêncio

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal Carlos Moura/SCO/STF

    Da CNN

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (TSE) tornou público o acesso aos processos sobre os atos de 8 de janeiro que envolvem o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e ao governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. A informação é da analista de política da CNN Thaís Arbex.

    Torres, durante o depoimento à Polícia Federal (PF), ficou em silêncio. Ele optou por uma “defesa técnica”, ou seja, a defesa não deve tentar derrubar as acusações com argumentos, mas deve buscar brechas no processo para apontar alguma inconsistência na acusação.

    CNN teve acesso à íntegra do depoimento do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal em exercício durante os atos do dia 8 de janeiro, Fernando Oliveira. Ele ocupava o cargo de forma interina já que Anderson Torres estava de férias nos Estados Unidos.

     

     

    Oliveira disse que havia dois grupos de mensagens responsáveis por subsidiar e difundir informações de inteligência em tempo real sobre as manifestações do dia 8, os grupos tinham nomes de “difusão” e “perímetro”. Dentre os membros do grupo estariam ele, Torres, o comandante-geral da Polícia Militar, Fábio Augusto e outras autoridades. Nos grupos eles falam que a situação de Brasília antes dos ataques era de “normalidade”.

    Torres diz que está preparado para falar do conteúdo de seu celular e as razões para não ter trazido o aparelho na viagem dos Estados Unidos de volta ao Brasil, de acordo com interlocutores de Torres ouvidos pela CNN.

    Anderson Torres está preso desde sábado (14), em Brasília.

    O depoimento foi remarcado pela Polícia Federal para próxima segunda-feira (23), depois do ex-ministro permanecer em silêncio durante interrogatório. O motivo: a defesa alega que não teve acesso aos autos dos quatro inquéritos que tramitam contra Anderson Torres.Haveria informações disponíveis de apenas um deles.