Ibovespa fecha em alta de 2% impulsionada por Petrobras; dólar cai a R$ 5,10
Mercado operou ainda de olho em Americanas, mas principalmente no ministro da Fazenda, que está no Fórum Econômico Mundial
O Ibovespa fechou em alta de 2,04% nesta terça-feira (17), aos 111.439,12 pontos, em dia de correção após três quedas seguidas, com Petrobras entre os maiores ganhos na esteira do avanço do petróleo no exterior, enquanto Americanas devolveu a alta e caiu em meio a noticiário intenso.
Petrobras ON registrou 7,04% de valorização, a R$ 28,9, e Petrobras PN teve 6,16% de alta, a R$ 25,52. As ações da Americanas, que tombaram 38,41% na véspera, no pior desempenho do Ibovespa, hoje terminaram em baixa de 2,06%, com papeis no valor de R$ 1,9.
Já o dólar fechou em queda de 0,85% nesta terça-feira (17), cotado a R$ 5,104, em movimento ajudado por sinalizações do governo a uma reforma tributária e notícias sobre a pauta fiscal, bem como suporte do cenário externo.
Na mínima do dia, cedeu 1,01% (5,096) e, na máxima, subiu 0,20% (5,159).
Os olhos também estiveram voltados para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que teve agenda extensa no Fórum Econômico Mundial de Davos, incluindo reuniões bilateriais com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, e com o ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner.
Após detectar um rombo bilionário em seu balanço e entrar em conflito com seus principais credores, a Americanas deixou de pagar na véspera juros remuneratórios da 17ª emissão de debêntures da companhia, conforme fato relevante publicado pela companhia nesta terça-feira (17) em resposta a questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O Banco Central fez neste pregão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de fevereiro de 2023.
Na véspera, o dólar à vista fechou em alta de 0,80%, a R$ 5,148 na venda. O Ibovespa fechou em queda de 1,54%, aos 109.212,66 pontos.
