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    Acusados de colocar explosivo em caminhão de combustível em Brasília se tornam réus

    Juiz da vara criminal de Brasília aceitou denúncia do Ministério Público pelo crime de explosão, planejado para ocorrer em caminhão de combustível perto do aeroporto de Brasília

    Basília Rodrigues

    A Justiça de Brasília abriu ação penal contra os três homens acusados de montar artefato explosivo perto do aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro, dias antes da posse presidencial.

    Agora, são réus: Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza.

    Eles foram acusados de preparar o artefato e direcioná-lo para o lugar onde seria acionado. Wellington teria sido o responsável por colocar o explosivo em um caminhão de combustíveis, carregado de querosene de aviação. O motorista do caminhão localizou o explosivo, que foi depois detonado pela polícia, sem que ninguém saísse ferido.

    A decisão é do juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília. Na terça-feira (10), ele acolheu a denúncia que havia sido apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal. Com isso, o processo tornou-se ação penal.

    A partir de investigação da Polícia Civil, foi descoberta a suposta participação dos três acusados. O plano teria sido arquitetado junto com frequentadores e apoiadores do acampamento em frente ao QG do Exército.

    O crime tipificado é o de explosão, quando o criminosos expõe “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena é de 3 a 6 anos de prisão e multa.

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