Ações da Americanas sobem mais de 15% após tombo de quase 80% na véspera
Na quinta-feira, as ações ficaram em leilão por quase três horas, com o papel da varejista voltando à negociação comum somente depois das 13h
As ações da Americanas inverteram o sinal nesta sexta-feira (13), após tombo de quase 80% na véspera, depois que a varejista anunciou “inconsistência contábil sem precedentes”. No encerramento, os ativos registraram alta de 15,81%, a R$ 3,15.
Na quinta-feira, os ativos da varejista tombaram 77,33%, encerrando o dia a R$ 2,72.
Na esteira da alta da Americanas, que puxou o campo positivo, outras varejistas subiram. Na sequência de Americanas, Magazine Luiza teve 7,52% de alta e Carrefour 2,5%.
Na quinta-feira, as ações ficaram em leilão por quase três horas, com o papel da varejista voltando à negociação comum somente depois das 13h.
A ação é colocada “em leilão” quando apresenta uma oscilação considerada desproporcional, sendo negociada a um valor à parte do pregão, antes de voltar às negociações com os outros ativos.
Hoje, a ação ficou apenas alguns minutos em leilão no começo do dia.
O volume do rombo previsto no balanço da companhia é equivalente ao valor de mercado da Magazine Luiza, que, na quarta-feira (11) valia R$ 20,20 bilhões, ou da Lojas Renner, que também valia R$ 20,22 bilhões, segundo cálculos de Einar Rivero, da TradeMap.
O anúncio fez com que o diretor- presidente Sergio Rial e o diretor de Relações com Investidores André Covre, empossados em 2 de janeiro deste ano, anunciassem renúncia de seus cargos.