Contenção de novas ameaças em Brasília leva mercado ao 6º dia seguido de altas
Apresentado por Thais Herédia, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo
Quatro dias após os ataques aos Três Poderes que chocaram o país, a resposta de Brasília à provocação de grupos bolsonaristas diante de ameaças de novos atos criminosos foi mais rápida e contundente.
Com a percepção de que o risco de uma nova rodada de vandalismo antidemocrático está contido, o mercado financeiro engatou no sexto dia de viés positivo, com bolsa em alta e dólar e juros em queda.
Líderes na fila de compras, os investidores estrangeiros ainda não voltaram com o mesmo apetite do ano passado, mas já é o suficiente para a condução dos negócios para o azul.
Mas nem tudo são flores nos jardins da Faria Lima: nesta quinta-feira (12), o mercado terá que lidar com a surpresa da saída-relâmpago de Sergio Rial, presidente da Americanas, depois da descoberta de um rombo de R$ 20 bilhões no balanço da empresa, uma das maiores varejistas do país.
Além disso, o episódio desta quinta do CNN Money ainda traz um levantamento exclusivo da corretora Avenue, que mostra que milhares de brasileiros acham que a grama do mercado internacional é bem mais verde que a da Faria Lima. Segundo os dados divulgados, a abertura de contas no exterior está três vezes acima do período pré-eleição.
O dia ainda guarda o que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), deve anunciar como o primeiro pacote econômico do governo Lula, e as expectativas para o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que começa na próxima semana e promete assentar mais um capítulo da discussão sobre o que vai ser da economia global no pós-pandemia.
Apresentado por Thais Herédia, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
*Publicado por Tamara Nassif