Bolsas da Europa fecham em alta, com agenda esvaziada e à espera do CPI dos EUA
Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,40%, a 7.724,98 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 1,17%, a 14.947,91 pontos
Os mercados acionários da Europa fecharam a quarta-feira (11) em alta, em pregão com agenda esvaziada, mas com falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) indicando possíveis posicionamentos para a alta de juros. Investidores também aguardam o relatório da inflação dos Estados Unidos (CPI).
Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,40%, a 7.724,98 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 1,17%, a 14.947,91 pontos.
O CAC 40, em Paris, avançou 0,80%, a 6.924,19 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,72%, a 25.546,86 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,15%, a 8.726,00 pontos.
Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,28%, a 5.969,32 pontos. As cotações são preliminares.
O clima ameno de janeiro parece estar ajudando no sentimento de otimismo, destaca análise da CMC Markets. “Embora os consumidores estejam se tornando mais exigentes sobre onde gastar seu dinheiro, eles ainda o estão gastando”.
Segundo relatório, a alta do FTSE 100 foi motivada principalmente pelo varejo, que apresentou números comerciais sólidos nesta quarta. O aumento foi liderado pela JD Sports, que teve alta de mais de 6,5% na Bolsa de Londres após indicar previsão de lucro anual no topo das expectativas, na esteira de um Natal forte.
Na visão do Danske Bank, os mercados aguardam a publicação do relatório da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos na quinta-feira, que deverá ser um guia para o ritmo de aumento de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O CPI será publicado na quinta, às 10h30 (de Brasília).
Nesta quarta, os dirigentes do BC europeu François Villeroy de Galhau e Robert Holzmann falaram à Reuters sobre previsões da próxima alta de juros, que influencia nos financiamentos das empresas e orienta as negociações de investidores.
Segundo Villeroy, a previsão é de altas em “ritmo pragmático”, enquanto Holzmann indica que as taxas terão de subir significativamente mais.
Outros drivers que orientaram os negócios da sessão incluem o novo boletim do BCE, que prevê uma alta nos preços de energia, ainda resultado da invasão da Rússia na Ucrânia. O movimento deverá pesar sobre os gastos de consumo da zona do euro, diminuindo o rendimento real das famílias.
*Com informações da Dow Jones Newswires.