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    Rosa Weber agradece a Dino oferecimento da PF para investigar ameaças a ministro

    Dino divulgou nesta terça-feira a disponibilidade da após o ministro Luís Roberto Barroso ter sido hostilizado por manifestantes bolsonaristas no aeroporto de Miami

    Gabriela Coelhoda CNN , em Brasília

    A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu ao ofício do ministro da Justiça, Flávio Dino, no qual o ministro diz que a Polícia Federal (PF) está “à disposição para investigar os episódios de agressão e ameaças a ministros” da Corte.

    “Manifesto, em nome do Supremo Tribunal Federal e do Poder Judiciário, o meu agradecimento pela preocupação de ordem institucional e noticio a transmissão do seu conteúdo aos demais ministros da Casa. Reitero a Vossa Excelência meu especial apreço”, disse.

    Dino divulgou nesta terça-feira a disponibilidade da após o ministro Luís Roberto Barroso ter sido hostilizado por manifestantes bolsonaristas no aeroporto de Miami. Dino chamou os manifestantes de “extremistas”.

    O episódio ocorreu na noite de segunda-feira. Barroso passou o ano novo com a filha em Miami e retornava para o Brasil.

    Vídeos que circulam na Internet gravados por pessoas que estavam no aeroporto mostram Barroso no salão de embarque do aeroporto, passando pelo guichê, enquanto manifestantes batem palmas e gritam “sai do vôo”, “pede para sair”.

    O ministro é ainda vaiado e xingado de “ladrão” e “lixo”. Barroso, como mostram as imagens, não reage.

    Em nota, ministro Barroso afirmou que o episódio “é uma mistura de ódio, ignorância, espírito antidemocrático e falta de educação.

    O Brasil adoeceu. Espero que consigamos curá-lo e que uma luz espiritual ilumine essas pessoas”.

    No ano passado, os ministros da Corte foram hostilizados em um evento em Nova York. Em nota, na época, a Corte afirmou que “repudia os ataques sofridos por ministros da Corte, em Nova Iorque.

    A democracia, fundada no pluralismo de ideias e opiniões, a legitimar o dissenso, mostra-se absolutamente incompatível com atos de intolerância e violência, inclusive moral, contra qualquer cidadão”.

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