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    Em Nova York, turistas do mundo todo dão adeus a Pelé

    Loja com o nome do craque na Times Square concentrou homenagens ao ex-jogador, morto nesta quinta (29) aos 82 anos

    Mariana Janjácomoda CNN , Em Nova York

    O legado de Pelé atravessa fronteiras. E no dia da morte do Rei do Futebol, a Times Square, coração turístico de Nova York, nos Estados Unidos, se tornou um local de homenagens. O espaço abriga uma unidade da Pelé Soccer Store, loja de itens relacionados a futebol que conta com painéis dedicados ao craque.

    A movimentação costuma ser intensa sempre –afinal, estamos falando da Times Square, por onde passam 360 mil pessoas por dia. Mas, na noite desta quinta-feira (29), o vaivém se tornou ainda maior, com visitantes que entravam parar tirar fotos com os murais em homenagem ao rei. Um deles, o maior, retrata momentos e objetos marcantes para a trajetória de Pelé, como a taça Jules Rimet, junto a símbolos de Nova York, como o táxi amarelo.

    Pessoas de várias partes do mundo e de todas as idades, incluindo muitas famílias com crianças, tiravam fotos para publicar nas redes sociais e dar adeus a Pelé. A diversidade do público comprova que, além das fronteiras geográficas, o legado do astro ultrapassa as barreiras das gerações.

    Uma equipe de um canal de TV local de Nova York fazia imagens do espaço e pediu à reportagem da CNN Brasil para traduzir a palavra “king” para o português. A repórter, americana, ainda perguntou: “ele é maior do que o Neymar, certo?”.

    E uma turista argentina esperava ainda mais homenagens nesta quinta. “Eles têm os painéis, mas deveriam ter colocado algo mais por causa da data”, disse. E completou “nós temos o Messi, nosso príncipe. Mas vocês, no Brasil, têm o rei”.

    Passagem por Nova York

    A cidade americana foi importante para a carreira de Pelé. Na segunda metade da década de 1970, ele jogou por um time local, o New York Cosmos. A seleção fazia parte de um projeto liderado pela Warner para tentar popularizar o futebol nos Estados Unidos. Na década de 1980, o projeto acabou, mas a passagem de Pelé pela cidade deixou marcas e é lembrada até hoje pelos locais.

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