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    Deputados debatem se o preço do apoio de Simone Tebet ficou alto para Lula

    Paulo Pimenta (PT-RS) e Ricardo Barros (PP-PR) comentam situação da senadora no futuro governo que tomará posse em 1º de janeiro

    Elis FrancoGabriel Fernedada CNN , em São Paulo

    O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar nesta semana 16 novos nomes para assumir o comando dos ministérios restantes. Das 37 pastas que irão compor o futuro governo, 21 já estão preenchidas.

    Em debate promovido pela CNN nesta segunda-feira (26), os deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS), vice-líder do partido na Câmara e Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Casa, debateram se o apoio de Simone Tebet (MDB) teve um preço muito alto para Lula.

    O deputado Ricardo Barros concordou que a participação de Tebet no governo de Lula é lógica, e reforçou como um movimento natural a composição de um governo conter aliados de quem venceu as eleições.

    “A composição de ministérios de um governo eleito é de quem ganhou, quem participou da eleição, de quem tem crédito na vitória, e é natural que assim seja. Primeiro momento é ocupação daqueles que ganharam a eleição, e é natural que haja convite dos partidos que contribuíram e pessoas, como no caso de Simone Tebet. Não é caro o apoio, caro é perder a eleição.”

    Na mesma linha de pensamento, o deputado Paulo Pimenta vê a participação de Tebet como natural, e disse estar havendo muitos diálogos entre a senadora e o futuro presidente Lula.

    “Lula venceu eleição e construiu aliança ampla em torno de sua candidatura, e essa aliança se reflete na composição do governo. A senadora Simone Tebet teve grande desempenho e foi uma das grandes novidades nessa eleição, e queremos que venha a compor o governo, e Lula tem dialogado muito com ela. Tebet é uma das pessoas indicadas pelo seu partido e a participação dela jamais será cara, nem para Lula, nem para o governo.”

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