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    Segundo dia da greve dos aeronautas tem 8 voos cancelados e dezenas atrasados

    Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, são os mais afetados pela paralisação até o momento

    Evelyne LorenzettiVinícius BernardesFabrício Julião

    Pilotos e comissários realizaram o segundo dia de greve nesta terça-feira (20), das 6h às 8h (horário de Brasília. A paralisação era prevista nos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Fortaleza.

    Até o momento, 8 voos foram cancelados e dezenas estão atrasados. No dia anterior, 22 voos foram cancelados.

    O Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, é o mais afetado, com 11 atrasos e 5 cancelamentos. Já no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, houve 18 postergações e 2 cancelamentos de voos.

    Outro que foi impactado pela greve dos trabalhadores foi o Aeroporto de Curitiba, que informou que nesta manhã três voos sofreram atrasos e um foi cancelado.

    Também houve registros de voos atrasados divulgados pelo Aeroporto de Foz do Iguaçu e pelo Aeroporto de Brasília.

    Já os aeroportos de São Luís (MA), Teresina (PI) e Petrolina (PE) não registraram nenhum impacto em sua operação até o momento, de acordo com a concessionária CCR.

    Entenda a greve

    O Sindicato dos Aeronautas reivindica a recomposição das perdas inflacionárias salariais, além de ganho real, “tendo em vista os altos preços das passagens aéreas que têm gerado crescentes lucros para as empresas”

    Os trabalhadores recusaram uma proposta de retorno ao trabalho feita junto ao Tribunal Superior do Trabalho e aderiram à convocação do Sindicato Nacional dos Aeronautas. De acordo com decisão do Superior Tribunal do Trabalho, TST, 90% dos aeronautas devem continuar trabalhando.

    A categoria também requereu melhorias nas condições de trabalho para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, como a definição dos horários de início de folgas e proibição de alterações nas mesmas, além do cumprimento dos limites já existentes do tempo em solo entre etapas de voos.

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