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    Conheça nove partidas históricas da Argentina em Copas do Mundo

    Argentina fechou o primeiro tempo da final da Copa do Mundo de 2022 no Catar com uma vantagem de 2 a 0, com gols de Lionel Messi (pênalti) e Ángel di María

    CNN Espanhol

    Gols marcantes como o “gol do século” de Diego Armando Maradona na Copa do Mundo de 86 no México, ou o de Maxi Rodríguez na Alemanha 2006, quando um Lionel Messi de 19 anos estreou pela seleção argentina. O gol sofrido de Messi na prorrogação da final do Catar. Ser campeão mundial em casa e ter contribuído, em parte, para a criação do cartão vermelho…

    Esses marcos e curiosidades fazem parte dos momentos mais memoráveis ​​que a seleção argentina teve em Copas do Mundo. Confira nove partidas históricas da Argentina agora que venceram no Catar:

    Argentina x França em 2022: o tricampeonato

    A Argentina fechou o primeiro tempo da final da Copa do Mundo de 2022 no Catar com uma vantagem de 2 a 0, com gols de Lionel Messi (pênalti) e Ángel di María. Mas aos minutos 80 e 81, Kylian Mbappé empatou. Ninguém podia acreditar.

    O jogo foi para a prorrogação e aos 108 minutos Messi fez o terceiro para os argentinos, com muita angústia, e tudo voltou à glória. Mas aos 119 Mbappé marcou outro pênalti e nada mudou: empate em 3 a 3 e pênaltis.

    Nas cobranças finais, Mbappé e Muani marcaram para os franceses. Dibu Martínez parou o ataque de Coman e Tchouaméni errou o remate.

    Messi, Dybala, Paredes e Montiel marcaram para a Argentina. 4 a 2 e Argentina tricampeã.

    Messi conseguiu o título que faltava, o mais importante e se firmou como o melhor da história para muitos. Ele quebrou recordes de gols, assistências e participações. Ele foi o melhor jogador do Catar 2022, a Bola de Ouro da Copa do Mundo.

    Argentina x Holanda na Argentina 1978: a primeira Copa do Mundo

    A Argentina conseguiu vencer sua primeira Copa do Mundo na Copa do Mundo de 1978, após vencer a Holanda por 3 a 1 em uma partida disputada que foi decidida na prorrogação.

    Fê-lo também perante o seu público e graças aos gols de Mario Kempes, mas também foi uma vitória alimentada “pelo fervor dos seus adeptos, cuja chuva de papeis azuis e brancos — que rodou em Buenos Aires e os estádios de Rosário — deixou imagens que entraram para a história”, diz a FIFA.

    Argentina x Inglaterra no México 1986: a “mão de Deus” e “o gol do século”

    Em 22 de junho de 1986, Diego Maradona realizou um dos feitos mais históricos da história do futebol argentino. Foi nas quartas de final da Copa do Mundo de 1986, no México, contra a Inglaterra e com lembranças frescas da guerra das Malvinas.

    O argentino colocou a alviceleste na frente no placar com um gol irrepetível que mais tarde ficou conhecido mundialmente como o “gol do século”, considerado o melhor dos Mundiais do século XX, segundo levantamento da FIFA.

    Foi o segundo gol, o da vitória, “a mão de Deus”, que marcou — confirmou-se depois — com a mão.

    A travessia das quartas de final da Copa do Mundo de 1986 foi o primeiro confronto entre Argentina e Inglaterra após a guerra das Malvinas, 4 anos antes.

    Era a Copa do Mundo de Maradona, e aquela partida memorável contra a Inglaterra foi a demonstração do esplendor de Maradona, com sua genialidade e travessuras.

    Argentina x Alemanha no México 1986: a segunda Copa do Mundo

    A Argentina consagrou-se campeã mundial em 1986. Faltavam seis minutos para o final do jogo Argentina x Argentina.

    Alemanha Ocidental, quando Maradona mostrou sua genialidade e deu um passe perfeito para Jorge Burruchaga, que marcou de primeira dando a vitória alviceleste, conforme descrito pela FIFA. A vitória por 3 a 2 deu à Argentina seu segundo título mundial.

    Argentina x Itália na Itália 1990: semifinal em Nápoles

    A semifinal da Copa do Mundo de 1990 contra a Itália foi disputada em Nápoles, onde Maradona já era uma lenda.

    O placar final foi decidido nos pênaltis, após empate em 1 a 1, com gols do italiano Salvatore Schillaci e do atacante argentino Claudio Caniggia.

    Eles estavam 3 a 3 nos pênaltis quando Sergio Goycochea, o goleiro argentino, defendeu o chute e deu a liderança ao seu time. Depois veio Maradona para fazer o quarto gol foi a vez do italiano Aldo Serena, bola que Goycochea defendeu e deu a classificação à Argentina na final.

    Argentina x Sérvia na Alemanha 2006: a estreia de Messi na Copa do Mundo

    Contra a Sérvia, na cidade alemã de Gelsenkirchen, Leo Messi “saltou para o campo, e aos 75 minutos conseguiu marcar um gol e dar uma assistência para fechar a vitória da Argentina por 6 a 0”, lembra uma notícia no site da seleção sérvia.

    Foi a Copa do Mundo de 2006 na Alemanha e a primeira de Messi com a seleção argentina que naquele ano chegou às quartas de final, fase em que perdeu para os donos da casa nos pênaltis.

    Argentina x México na Alemanha 2006: gol de Maxi Rodríguez

    Foi uma partida das oitavas de final entre Argentina e México durante a Copa do Mundo na Alemanha de 2006.

    A partida continuou depois de um empate em 1 a 1 e alguns minutos do primeiro tempo extra do meio-campo Messi desviou dos mexicanos, passou a bola para Sorín e Maxi Rodríguez, que “acertou um chute impressionante de pé esquerdo” que não só colocou a Argentina nas quartas de final como também marcou um dos gols mais gritados pela torcida argentina em uma Copa do Mundo, segundo a FIFA.

    “Aquele gol não mudou quem eu era, mas marcou minha carreira. Eles me lembram para onde vou!”, disse Maxi Rodríguez em entrevista à FIFA, em que recordou os segundos que lhe renderam o prêmio de Melhor do Torneio, reconhecimento concedido pela primeira vez naquela edição.

    “Sorín recebe pela esquerda, eu pego pela direita e peço em voz alta. O Juampi não era de mudar de frente, mas parece que cansei ele… E ficou perfeito!”.

    “Ao vê-la chegando, decido abaixá-la com o peito à direita, a perna hábil. Mas aí notei que tinha um zagueiro, então só abaixei e bati com o pé esquerdo. Eu vi todo o caminho. Quando ele caiu atrás do goleiro, eu enlouqueci!”, lembrou o argentino.

    Argentina-Holanda no Brasil 2014: 24 anos depois a alviceleste volta a disputar a final

    Depois do que aconteceu na Copa do Mundo de 1990 na Itália, demorou 24 anos para a Argentina disputar novamente a final da Copa do Mundo. Para isso, precisou vencer a Holanda nos pênaltis nas semifinais do Brasileirão 2014, em partida que ficou marcada pelas façanhas de Sergio Romero, que defendeu dois chutes e foi elogiado na época pelos comentaristas da televisão pública argentina.

    Argentina x Inglaterra em 1966: a origem do cartão vermelho

    A partida das quartas de final entre Inglaterra e Argentina na Copa do Mundo de 1966 tinha pouco mais de 30 minutos quando o árbitro alemão Rudolf Kreitlein expulsou o capitão da seleção argentina, Antonio Ubaldo Rattín.

    O jogador do Boca Juniors protestou contra as faltas que Kreitlein havia apontado durante a partida, mas nenhum dos dois entendeu o que o outro dizia. A discussão atrasou o jogo por quase dez minutos, até Rattin chegou a pedir um tradutor, mas acabou expulso.

    O escândalo desencadeado pela expulsão de Rattín obrigou a FIFA a avaliar novas formas de comunicar advertências e expulsões durante o jogo, sem a necessidade de sinais ou encontros verbais.

    Ken Aston, então membro do comitê de arbitragem da Fifa, pensou ao parar em um semáforo em Londres que o uso de cartões vermelhos e amarelos poderia resolver o problema. A FIFA adotou esse sistema na seguinte Copa do Mundo de 1970 no México.

    Extra – Argentina x Colômbia nas Eliminatórias para os Estados Unidos 1994: a grande derrota em casa

    Aquele mítico 5 a 0 no Monumental de Buenos Aires em 1993: a goleada que a Colômbia deu à Argentina em casa.

    Não foi uma partida de Copa do Mundo, mas nenhum argentino poderá esquecê-la, e certamente nenhum colombiano. A FIFA descreve bem o resultado desta partida: “Não havia nada que sugerisse tal resultado.”

    O fato de a seleção argentina ter sido derrotada em seu país e por um time com menos tradição futebolística intrigou moradores e estrangeiros.

    *Com informações de Sebastián Jiménez, Rocío Muñoz-Ledo, Euan McKirdy e Maximiliano Cordaro

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