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    PF prende Sarneyzinho do Maranhão, que ameaçou executar Alexandre de Moraes

    Político gravou vídeo em que diz ter contratado homens que estariam em Brasília para "assassinar, fuzilar e executar" o presidente do TSE e ministro do STF

    Da CNN

    A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta sexta-feira (16), o político Antônio José Santos Saraiva, conhecido como Sarneyzinho do Maranhão, que ameaçou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de execução. As informações são da âncora da CNN Daniela Lima.

    Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, Sarneyzinho diz que havia contratado homens que estariam em Brasília para “assassinar, fuzilar e executar” Moraes. Ainda questionava onde estavam as Forças Armadas e os caminhoneiros que “não haviam matado” o magistrado.

    “Meus homens já estão te circundando aí, eu coloquei meus homens na sua cola para te executar”, declarou Sarneyzinho.

    O político era filiado ao PSDB, que o expulsou “pelas graves ameaças deferidas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ministro Alexandre de Moraes”.

    “Rechaçamos e condenamos veementemente tal postura e reforçamos que o agora ex-filiado não tem qualquer história ou relevância dentro do partido”, continuou a legenda.

    A prisão faz parte de uma operação da PF, deflagrada na última quinta-feira (15), contra manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que se envolveram em atos antidemocráticos – como os bloqueios em rodovias e protestos em quartéis – além de empresários que promoveram ou financiaram esses protestos.

    A informação foi confirmada à CNN por fontes da Polícia Federal. No total, são cumpridos 104 mandados de busca e apreensão em sete estados brasileiros e no Distrito Federal (DF).

    Também foram expedidos mandados de prisão, de quebra de sigilo bancário e de bloqueio de contas de dezenas de empresários.

    Essa é a maior operação já realizada pela Polícia Federal contra financiadores de atos antidemocráticos.

    Ela ocorre no rastro do inquérito dos atos antidemocráticos, que tem Moraes como relator.

    (*Publicado por Douglas Porto)

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