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    Vacina “personalizada” contra câncer grave de pele tem resultados promissores

    À CNN Rádio, a diretora médica da MSD Brasil, um dos laboratórios responsáveis pela pesquisa, Marcia Abadi afirmou que tecnologia é inovadora

    Amanda Garciada CNN

    Uma vacina experimental contra o melanoma – câncer de pele mais agressivo – em parceria da Moderna com a MSD Brasil, apresentou resultados promissores e entrará em fase 3 de estudos em 2023.

    A terapia combina a tecnologia mRNA, a mesma das vacinas contra a Covid-19, com medicamentos de imunoterapia, para combater a recidiva da doença em pacientes.

    “Melanoma é o tipo de câncer mais agressivo, o que mais mata no mundo e o mais frequente câncer de pele”, afirmou a diretora médica da MSD Brasil Marcia Abadi.

    Em entrevista à CNN Rádio, ela explicou como a vacina “personalizada” funciona.

    “É inovador o fato de que ela é personalizada porque adquire do próprio câncer do paciente as mutações causadoras da doença naquela pessoa”, contou.

    A partir disso, são feitos os antígenos, com a tecnologia do RNA mensageiro, e “a vacina é injetada no mesmo paciente.”

    “A associação disso com a imunoterapia potencializa a chance do nosso sistema imunológico atacar as células cancerígenas”, completou.

    A especialista reforça que o tratamento inédito não é para prevenir a doença, mas “para prevenir que ela volte em pacientes já com câncer.”

    O estudo está em andamento há 6 anos, segundo Marcia Abadi, e caminha para a personalização de cada tipo de câncer, em larga escala.

    A fase 3 dos estudos, que amplia o número de voluntários e testa eficácia e segurança, começará em 2023.

    A expectativa é de que esta etapa dure de 1 a 2 anos para conseguir os resultados.

    Ao mesmo tempo, a diretora médica alertou que o melanoma é um tipo de câncer evitável e prevenível, com uso de filtro solar e evitar exposição ao sol.

    *Com produção de Isabel Campos

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