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    BC da Argentina decide manter taxa de juros em 75% após inflação de novembro

    Inflação anual do pais chega a 92% após a alta de 4,9% registrada mês passado

    Matheus Andrade, do Estadão Conteúdo

    O Banco Central da República Argentina (BCRA) decidiu nesta quinta-feira (15) manter a taxa de juros no país, seguindo a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) local de novembro.

    Em comunicado, a autoridade monetária considera que a manutenção da taxa de referência contribuirá para consolidar a estabilidade financeira e cambial e reforçar a tendência de abrandamento gradual da inflação no médio prazo. Atualmente, a taxa básica de juros no país é de 75% ao ano.

    O BCRA disse que seguirá observando a evolução do CPI, que marcou desaceleração em novembro, tanto no nível geral, 4,9%, quanto no núcleo da inflação, 4,8%. O banco central avalia que “ratifica sua política de normalização das taxas de juros”, com a meta de alcançar gradualmente uma taxa de juros real positiva que seja uma proteção eficaz para a poupança em pesos, além de um importante instrumento para a política anti-inflacionária, afirma.

    O BCRA “mantém o compromisso de observar atentamente a evolução dos agregados monetários, bem como as intervenções destinadas a evitar uma volatilidade financeira excessiva que possa ter um impacto negativo na formação dos preços”, afirma.

    Inflação

    O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Argentina registrou crescimento de 4,9% em novembro, na comparação com outubro, com alta de 92,4% na comparação anual, informou nesta quinta-feira (15), o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

    De janeiro a novembro, a inflação ao consumidor acumulada é de 85,3%.

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