Margareth Menezes tem revés na escolha de número 2 para Ministério da Cultura
Nos bastidores, a futura ministra da Cultura pretendia contar com Zulu Araújo ao invés de Márcio Araújo na secretaria-executiva da pasta
Nesta semana, junto à confirmação do nome da cantora Margareth Menezes, o governo petista também sacramentou um dirigente da sigla como número dois da Cultura.
O curador e gestor cultural, Márcio Tavares, é o nome para a secretaria-executiva da pasta que será recriada em 2023.
Nos bastidores, no entanto, o desejo da cantora baiana era ter outro nome como braço direito. Margareth chegou a sugerir Zulu Araújo, baiano, ex-presidente da Fundação Palmares na gestão petista e liderança conhecida pelo movimento negro.
Apesar da preferência da futura ministra pelo conterrâneo, a escolha por Tavares teve peso maior por indicação de Rosângela Silva, a Janja.
A futura-primeira dama tem acompanhado de perto a nova configuração da Esplanada dos Ministérios, especialmente a composição das pastas ligadas às questões de raça e gênero.
Foi de Janja a indicação de Margareth Menezes para o cargo na Cultura, apesar da tentativa do setor de emplacar alguém com maior articulação política em Brasília.
Também está indefinido o comando da área da Igualdade Racial, que deve voltar a ter status de ministério no governo petista.
Entre integrantes da transição, o preferido é Martvs Chagas, sociólogo, secretário Nacional de Combate ao Racismo do PT e ex-ministro interino da secretaria de Igualdade Racial no governo Lula.
Martvs colaborou com os trabalhos do GT de transição e tinha o nome dado como certo até a última semana.
Nos últimos dias, segundo relatos feitos à CNN, ganhou força Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, e diretora do Instituto que leva o nome da vereadora assassinada.
A ativista também participou dos trabalhos de transição e passou a ser uma opção para reforçar o time de mulheres prometido por Lula no alto escalão.
(Publicado por Lucas Schroeder, com informações da CNN em Brasília)