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    Bolsas da Europa fecham em baixa, na expectativa por BCs e com indicadores locais

    Em Londres, FTSE 100, baixou 0,09%, enquanto CAC 40, em Paris, teve queda de 0,21%

    Natália Coelho, do Estadão Conteúdo

    Os mercados acionários da Europa fecharam em baixa, com investidores no aguardo do fim da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) nesta quarta-feira (14) e na expectativas para as decisões dos BCs europeus na quinta-feira. Dados de inflação do Reino Unido e da produção da zona do euro também orientaram os negócios nesta sessão.

    Em Londres, o FTSE 100, baixou 0,09%, a 7.496,47 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, teve queda de 0,21%, a 6.730,79 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou com perdas de 0,28%, a 24.568,96 pontos. Na contramão, o índice Ibex 35 de Madri avançou 0,41%, a 8.362,07 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento geral e cedeu 0,26%, a 14.460,20 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 0,10%, a 5.787,35 pontos. As cotações são preliminares.

    Segundo análise da CMC Markets, investidores estão cautelosos com a coletiva do presidente do BC americano, Jerome Powell, visto que “há uma preocupação de que Powell possa fazer uma declaração dura destinada a afastar as expectativas do mercado de um abrandamento iminente da posição do Fed, em uma tentativa de redefinir o otimismo do mercado”.

    Já para o Banco Central Europeu (BCE), que decide juros amanhã, analistas consultados pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) preveem que o BCE deverá elevar os juros básicos da zona do euro em 50 pontos-base (pb). Os economistas, entretanto, alertam que a diminuição do ritmo não deve ser vista como uma mudança de postura por parte do BC europeu, visto que um aumento de 75 pb não é completamente descartado.

    Segundo a agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat, a produção industrial da zona do euro apresentou um recuou em outubro na comparação com setembro, uma queda maior do que a esperada pelo mercado. Segundo a Capital Economics, embora a produção tenha se mantido melhor do que o esperado no terceiro trimestre, com a economia mundial entrando em possível recessão, a previsão é de novas quedas.

    Mais cedo, o órgão de estatísticas do Reino Unido anunciou que a inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido desacelerou em novembro, levemente abaixo da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

    Entre os destaques das ações, estão os papéis do BT Group, que tiveram alta de 2,46% na Bolsa de Londres após a Nokia anunciar expansão de sua parceria com o grupo. Já a empresa Taylor Wimpey registrou queda de 1,82% após rebaixamento em avaliação do JPMorgan.

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