Técnicos estrangeiros já comandaram a Seleção Brasileira; relembre nomes
Ramón Platero, Joreca e Filpo Nuñez já estiveram à frente da equipe
O novo técnico da Seleção Brasileira ainda não foi definido, mas o ex-jogador Ronaldo sugeriu um estrangeiro a substituir Tite no comando técnico da equipe. A indicação do Fenômeno é Carlo Ancelotti, que tem carreira marcada por vitórias e hoje comanda o Real Madrid.
O ex-jogador Rivaldo e outros atletas protestaram contra a ideia de contratar um técnico de fora do País para a Seleção, mas não seria a primeira vez que o Brasil teria um treinador estrangeiro.
Ramón Platero, Joreca e Filpo Nuñez já estiveram à frente da Seleção. Platero, uruguaio, foi o primeiro estrangeiro a comandar o time do Brasil, durante o Sul-Americano de 1925. O treinador convocou jogadores e montou a escalação da equipe, sem interferência da diretoria.
Platero assumiu o time apesar de o técnico escolhido ter sido Joaquim Guimarães, que acabou sendo diretor técnico da equipe.
Nascido em Portugal, Jorges Gomes de Lima, mais conhecido como Joreca, foi treinador da Seleção por um breve período, apenas dois jogos, e dividiu a liderança da equipe com Flávio Costa, em 1944. Nessa época, o Brasil venceu o Uruguai duas vezes, por 6 a 1 e 4 a 0.
Joreca recebeu o convite para a Seleção após ter sido o técnico do São Paulo na conquista do título paulista de 1943. Depois da sua passagem pela Seleção, retornou ao clube, levando-o ao bi regional em 1945 e 1946.
Já Filpo Nuñez, argentino (posteriormente naturalizado brasileiro), foi o técnico da Seleção em 1965, em uma situação pouco convencional para os dias atuais. A CBD, que era a CBF daquela época, indicou o time do Palmeiras para representar o País no festival de abertura do estádio do Mineirão.
Na ocasião, a Seleção Brasileira venceu o Uruguai por 3 a 0, com gols de Rinaldo, Tupãzinho e Germano. O Palmeiras que vestiu a camisa verde a amarela estava em uma das suas fases mais gloriosas, e tinha uma equipe de elite que era chamada de Academia de Futebol.
O clube tinha nomes como Djalma, Ademir da Guia e Julinho Botelho. No jogo representando a Seleção Brasileira, o técnico pôs em prática a estratégia “pam-pim-pum”, que era nada além de jogar sem rodeios, com toques de primeira, sempre em direção ao gol.
Vale notar que nenhum técnico estrangeiro até hoje liderou a Seleção Brasileira em partidas da Copa do Mundo.
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