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    Cacique preso em Brasília pede a manifestantes que não se envolvam em “briga ou confronto”

    Houve tumulto em diversos pontos da capital federal, com veículos queimados; Indígena teria participado de atos antidemocráticos

    Basília RodriguesCaio Junqueirada CNN , em São Paulo

    Manifestantes bolsonaristas tentaram invadir um prédio da Polícia Federal (PF), queimaram veículos e entraram em confronto com forças de segurança após a prisão do cacique José Acácio Serere Xavante nesta segunda-feira (12).

    Em um vídeo enviado a jornalistas, Xavante pede aos manifestantes que não se envolvam em “briga ou confronto”.

    “Meus amigos, irmãos, povo brasileiro, cacique e líderes. Estou bem, graças a Deus, e estou em paz. Quero pedir: como eu tenho amado os senhores, se os senhores me amam também, me consideram, eu quero pedir para que os senhores não venham fazer conflito, briga ou confronto com a autoridade policial e venham viver em paz. E não pode continuar o que aconteceu, infelizmente, essa destruição dos carros, ataque à sede da PF”, diz.

    “Sabemos que somos povo santo, povo de bem, povo que não compactua com derramamento de sangue, briga e conflito. A nossa briga não é contra as pessoas humanas. É contra as potestades espirituais, Deus abençoe a todos”, completa.

    A detenção do cacique ocorreu pela suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos de Xavante, tendo sido autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

    O ministro da Justiça, Anderson Torres, declarou pelas redes sociais que todos os fatos serão apurados e esclarecidos.

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