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    Bolsas da Europa fecham em alta, com dados do Reino Unido e à espera de BCs

    Em Londres, FTSE 100, subiu 0,06%, enquanto CAC 40, em Paris, avançou 0,46%

    Natália Coelho, do Estadão Conteúdo

    Os mercados acionários europeus fecharam em alta, em sessão marcada por dados de inflação do Reino Unido, fala de dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e com investidores no aguardo da próxima decisão de juros dos principais bancos centrais.

    Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,06%, a 7.476,63 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, avançou 0,46%, a 6.677,64 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,29%, a 24.277,49 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,81%, a 8.291,80 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 0,74%, a 14.370,72 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 aumentou 0,11%, a 5.751,82 pontos. As cotações são preliminares.

    Mais cedo, o dirigente do BC europeu e presidente do Banco Central da França, François Villeroy de Galhau, afirmou que não é possível excluir uma recessão “temporária” na França em 2023, projetando que, ao longo de 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresça. Já entre os drivers do Reino Unido, se destaca a publicação do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que indicou que a mediana das expectativas da inflação recuou tanto para um ano quanto para 12 anos.

    Investidores também se mantêm cautelosos no aguardo da decisão de juros do BCE na próxima semana. Em relatório, a Oxford Economic prevê que a autoridade monetária deverá abrandar o ritmo, em 50 pontos-base (pb), “diante dos sinais incipientes de moderação da inflação”. Entretanto, caso a inflação global não modere substancialmente nos próximos meses, a consultoria destaca que o BCE poderá estender o ciclo de alta além das projeções atuais.

    Ainda, a CMC Markets indica que a atenção dos investidores nas ações europeias agora está voltada para os próximos indicadores, em meio a um cenário de desaceleração do crescimento e dúvidas sobre a natureza rígida da inflação, “já que os rendimentos voltaram a subir após o PPI dos EUA”, que veio acima do esperado pelo mercado.

    Entre as ações em destaque, está a empresa DS Smith, que fechou em alta de mais de 4% na Bolsa de Londres após a empresa registrar maior receita e lucro no primeiro semestre que o esperado, elevando as previsões para o próximo ano. Na contramão, a empresa Anglo American mostrou fraqueza em Londres, registrando queda de mais de 3% após a empresa reduzir perspectiva de produção de cobre para 2023.

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