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    Bolsas da Ásia fecham em queda, após tombo em exportações da China

    Segundo governo chinês, exportações do país tiveram tombo anual em novembro de 8,7%; importações caíram 10,6%

    Índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,40%, a 3.199,62 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto foi exceção ao marcar alta modesta de 0,15%, a 2.071,04 pontos
    Índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,40%, a 3.199,62 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto foi exceção ao marcar alta modesta de 0,15%, a 2.071,04 pontos Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

    Gabriel Caldeira, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta quarta-feira (7), prejudicadas por um quadro de aversão geral ao risco que também afeta os pregões em Nova York e na Europa.

    Os índices foram pressionados também por números bem abaixo do previsto para o volume de exportações e importações da China em novembro, com a primeira sofrendo o maior tombo em todo o período da pandemia de Covid-19.

    O índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,40%, a 3.199,62 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto foi exceção ao marcar alta modesta de 0,15%, a 2.071,04 pontos.

    Já o Hang Seng, de Hong Kong, tombou 3,22%, a 19.441,18 pontos. Em Tóquio, o índice Nikkei teve queda de 0,72%, a 27.686,40 pontos, e o sul-coreano Kospi recuou 0,43%, a 2.382,81 pontos. Já em Taiwan, o Taiex fechou com perda de 0,67%, a 14.630,01 pontos.

    Segundo informou o governo chinês, as exportações do país tiveram tombo anual em novembro de 8,7%, enquanto as importações caíram 10,6%, bem maiores do que os declínios de 2% e 4% esperados, respectivamente.

    De acordo com a Capital Economics, esta foi a maior queda anual em exportações da China desde o começo da pandemia de Covid-19, enquanto as importações reduziram no maior ritmo em 30 meses.

    “Esperamos que as remessas para o exterior caiam ainda mais nos próximos trimestres, com o arrefecimento da demanda global superando qualquer aumento do lado da oferta devido ao relaxamento das restrições do Covid-19. A mudança da política de Covid zero e o aumento do apoio ao setor imobiliário acabarão por levar a uma recuperação da demanda doméstica, mas provavelmente não até o segundo semestre do próximo ano”, projeta o economista sênior para China da consultoria britânica, Julian Evans-Pritchard.

    O anúncio de mais relaxamento de restrições contra o coronavírus no gigante asiático ficou em segundo plano, neste contexto.

    Em comunicado, a Comissão Nacional de Saúde (NHC, na sigla em inglês) ampliou a possibilidade de cidadãos fazerem quarentena em suas casas, eliminou a obrigatoriedade de realização de testes para acessar locais públicos – com algumas exceções – e reduziu o tempo de lockdown obrigatório em regiões que deixarem de apresentar novas infecções.

    Na Oceania, o índice australiano S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,85%, a 7.229,40 pontos.

    Por lá, o mercado olhou a alta de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da Austrália no terceiro trimestre ante o segundo, e de 5,9% na comparação anual – abaixo da previsão de expansão de 6,3%.