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    Recompor orçamento para Cidades é urgente, diz membro da equipe de transição

    Em entrevista à CNN, ex-deputado federal e integrante do GT de Cidades, Geraldo Magela, disse que recomposição é necessária para "fazer todas as obras de habitação, mobilidade e saneamento"

    Tamara NassifRudá Moreirada CNN , em São Paulo e Brasília

    Em entrevista à CNN neste domingo (4), o ex-deputado federal e integrante do GT de Cidades da equipe de transição de governo, Geraldo Magela, disse que “recompor o orçamento do futuro Ministério das Cidades é urgente”.

    “O quadro que encontramos para 2023 é de caos absoluto. A partir de agora, vamos começar a dialogar tanto internamente no GT, quanto com os demais integrantes da equipe de transição, sobre o que fazer para o ano que vem”, disse ele.

    “A previsão orçamentária para 2022 era de R$ 1.3 bilhões; para 2023, de R$ 99 milhões. Isso significa mais de 92% de corte nos recursos para as áreas do Ministério das Cidades, ou seja, habitação, mobilidade e saneamento.”

    A saída, segundo Magela, é recompor o orçamento a partir dos recursos que podem ser liberados pela PEC da Transição — apelidada de PEC do Estouro –, em tramitação no Congresso.

    “A única solução é recompor o orçamento. Sabemos que a PEC pode liberar uma parte desses recursos necessários para recompor a verba do futuro Ministério das Cidades, que nós estamos tendo uma sinalização muito positiva de que será criado. Para fazer todas as obras de habitação, mobilidade e saneamento, tanto as que estão em andamento, quanto as novas, precisamos de recursos.”

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