Bolsas da Europa fecham em alta, com CPI da zona do euro e China no radar
Em Londres, FTSE 100, subiu 0,81%, enquanto CAC 40, em Paris, avançou 1,04%
As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira (30) em uma sessão marcada pela publicação de dados de inflação da zona do euro, que vieram melhor que o esperado, e com o mercado reagindo a sinais positivos de arrefecimento das restrições contra a covid-19 na China.
Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,81%, a 7.512,00 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, avançou 1,04%, a 6.738,55 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,59%, a 24.610,29 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,48%, a 8.364,60 pontos.
O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 0,29%, a 14.397,04 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 aumentou 0,55%, a 5.862,69 pontos. As cotações são preliminares.
O índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro subiu 10% na comparação anual de novembro, dado melhor do esperado por analistas. Tanto a Oxford Economics quanto o Commerzbank, em relatório enviado para clientes, indicam que os dados reforçam a previsão de que o Banco Central Europeu (BCE) deverá aumentar a taxa de juros em 50 pontos-base, o que deverá aliviar um pouco as empresas e aumentar o apetite de risco.
Mais cedo, o economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Huw Pill, afirmou que a inflação no Reino Unido deve “cair rapidamente” a partir do segundo semestre de 2023.
Segundo análise da CMC Markets, alguns dos destaques do mês nas bolsas europeias foram as empresas Frasers Group, Ocado e JD Sports, “com ganhos de mais de 27%, embora também estejam entre os piores desempenhos do ano até o momento”. Hoje, as três fecharam na Bolsa de Londres com altas de mais de 0,05%, 1,50% e 1,70%, respectivamente.
O mercado europeu reagiu ao otimismo de investidores pelas sinalizações de relaxamento das restrições relacionadas à política covid-zero na China. Além disso, investidores também mantêm no radar os comentários do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que fala à tarde, meia hora antes do BC americano divulgar seu Livro Bege.