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    Dois Lados: parlamentares comentam busca do PT por apoio à PEC do Estouro

    Deputados federais Filipe Barros (PL-PR), vice-líder do PL na Câmara, e Alencar Santana (PT-SP), líder da minoria na Câmara, analisaram busca do PT por apoio para aprovação da PEC do Estouro

    Deputados federais Filipe Barros (PL-PR), vice-líder do PL na Câmara, e Alencar Santana (PT-SP), líder da minoria na Câmara
    Deputados federais Filipe Barros (PL-PR), vice-líder do PL na Câmara, e Alencar Santana (PT-SP), líder da minoria na Câmara Reprodução/CNN

    Basília Rodriguesda CNN em Brasília

    No quadro CNN Dois Lados desta quarta-feira (23), os deputados federais Filipe Barros (PL-PR), vice-líder do PL na Câmara, e Alencar Santana (PT-SP), líder da minoria na Câmara, analisaram busca do PT por apoio para aprovação da PEC do Estouro.

    O texto definitivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Estouro deve ser apresentado nesta quarta-feira (23). A informação foi adiantada pelo deputado Reginaldo Lopes, líder do PT na Câmara à CNN. Segundo o deputado, foi negociado no Senado que a PEC manterá o Bolsa Família à parte do teto de gastos pelo prazo de quatro anos, o período de mandato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    “Vamos dialogar com todo o parlamento, como o presidente Lula já fez visitando o presidente da Câmara, visitando o presidente do Senado, dizendo claramente: queremos o diálogo para que a gente possa construir as políticas públicas necessárias para o nosso país”, disse Santana. “Vamos dialogar com todo mundo que tenha projeto, que queira fazer um debate de alto nível. Não vamos aceitar em nenhum momento pauta antidemocrática, autoritária, fascista, antipovo. Isso não tem debate, se resiste e se combate”, completa.

    “Trabalharemos para rejeitar a PEC”, afirmou o vice-líder do PL na Câmara. “Temos a convicção de que o que se quer com a PEC é se utilizar do Auxílio Brasil como um pretexto para acabar com o teto de gastos e com a lei de responsabilidade fiscal que foram conquistas da sociedade brasileira. A responsabilidade fiscal tem impacto direto no bolso do cidadão mais pobre, inclusive”, argumentou.

    Os parlamentares foram questionados sobre os impactos do pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto de representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a anulação de votos feitos em modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 no segundo turno das eleições de 2022.

    “Nós temos no código eleitoral a hipótese que estamos debatendo agora, de questionar o resultado eleitoral através da impugnação de determinadas urnas. Isso que estamos fazendo através da ação protocolada ontem no TSE”, disse Barros. “É importante que a gente relembre que esse assunto da transparência e da lisura nas eleições não é uma pauta bolsonarista. É uma pauta que desde a implementação do voto impresso se fez presente no parlamento brasileiro”, afirmou.

    O líder da minoria na Câmara falou sobre a importância de se respeitar a decisão dos eleitores brasileiros nas urnas.

    “O governo do presidente Lula está olhando de fato para o futuro, para combater a fome no país, fazer uma política em volta, gerar emprego, garantir o crescimento econômico e outras áreas essenciais como educação, saúde e meio ambiente. Políticas necessárias para que a gente possa reconstruir o Brasil”, disse.

    “Não vamos ficar presos ao passado e, mais do que isso, vamos respeitar a vontade do povo brasileiro, a vontade soberana, a democracia do país e não vamos ficar presos em ilações e absurdos criados justamente para fazer com que haja um atraso e para que a gente fique preso em uma disputa que não existe, em fraudes que não existem”, completou Santana.

    (Publicado por Lucas Rocha)