Rússia usou mais de 4.700 mísseis desde o início da guerra, diz Zelensky
Zelensky também falou em discurso sobre o que chamou de “fórmula de paz ucraniana”; veja os tópicos
A Rússia já usou mais de 4.700 mísseis na Ucrânia desde o início da guerra, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no domingo.
“Hoje é o 270º dia da guerra em grande escala. A Rússia usou mais de 4.700 mísseis”, disse ele em um discurso aos membros da Organização Internacional da Francofonia.
Centenas de nossas cidades estão simplesmente queimadas. Milhares de pessoas morreram. Centenas de milhares foram deportados à força para a Rússia. Milhões deixaram a Ucrânia para outros países, fugindo da guerra.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia
Plano de paz: Zelensky também falou sobre o que chamou de “fórmula de paz ucraniana”.
“A fórmula de paz ucraniana é muito clara e cada um de seus pontos foi minuciosamente trabalhado”, disse ele. “Radiação e segurança nuclear. Comida segura. Segurança energética. Libertação de todos os prisioneiros e deportados. Implementação da Carta da ONU e restauração da integridade territorial da Ucrânia e da ordem mundial. Retirada das tropas russas e cessação das hostilidades. Restaurando a justiça. Combater o ecocídio. Prevenção da escalada. Ajustando o fim da guerra”.
Zelensky convidou os líderes mundiais “a escolherem o elemento da fórmula de paz que podem ajudar a Ucrânia a implementar”.
Rússia vai construir drones de ataque com ajuda do Irã
O Irã e a Rússia chegaram a um acordo para iniciar a produção de drones de ataque na Rússia, de acordo com uma nova avaliação de inteligência de um país que monitora de perto o programa de armas do Irã.
O Irã está começando a transferir projetos e componentes para os drones para a Rússia depois que o acordo inicial foi fechado no início deste mês, disse uma fonte familiarizada com a avaliação.
Autoridades dos Estados Unidos disseram que a Rússia recebeu centenas de drones de Teerã, que tiveram um efeito mortal na Ucrânia.
No início deste mês, o governo iraniano reconheceu pela primeira vez que havia enviado um número limitado de drones para a Rússia nos meses anteriores ao início da invasão da Ucrânia.
(Com informações de Kylie Atwood, da CNN)