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    Desafio é ser responsável fiscalmente e endereçar problema social, diz Campos Neto

    Em evento, ele disse que muitas vezes os países que tentam fazer mais em programas sociais acabam "fazendo menos", dado o impacto das incertezas fiscais nos preços

    Eduardo Laguna e Cicero Cotrim, do Estadão Conteúdo

    O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, pediu diversas vezes nesta sexta-feira (18) que a disciplina fiscal caminhe junto com a responsabilidade social.

    Ao participar de evento em São Paulo, ele disse que muitas vezes os países que tentam fazer mais em programas sociais acabam “fazendo menos”, dado o impacto das incertezas fiscais nos preços.

    “Você acaba tendo uma desorganização nos mercados e, no fim, afeta mais aqueles que desejava ajudar”, declarou o presidente do BC.

    “É um desafio, não só no Brasil, mas também em outros países, ser responsável fiscalmente e endereçar o problema social”, acrescentou.

    Campos Neto considerou ser prematuro falar sobre dominância fiscal no Brasil, e assegurou que a autarquia vi fazer o que for necessário para cumprir seu mandato de estabilidade de preços.

    Ao destacar diversas vezes o ambiente de elevadas incertezas, o presidente do BC declarou que, diante das notícias sobre a vontade do governo de gastar mais do que o esperado, é preciso aguardar o que será aprovado.

    “Será importante não apenas o arcabouço fiscal, mas também as expectativas do mercado sobre esse novo arcabouço. Temos que aguardar”, afirmou Campos Neto.

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