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    Primeira “mega boate” de Doha é inaugurada às vésperas da Copa do Mundo

    Mulheres cataris não poderão entrar na Hide, assim com aquelas que estiverem utilizando trajes tradicionais do país-sede da Copa do Mundo

    Leonardo BenassatoKurt Michael Hallda Reuters

    Os torcedores que vão à Copa do Mundo que desejem ir a uma boate enquanto visitam o Catar terão à disposição a Hide, que abriu suas portas em Doha na quinta-feira (17), poucos dias antes do início do torneio, que começa no domingo (20).

    Anunciada como a “primeira mega boate” do Catar, a Hide pretende trazer as coisas mais básicas da vida noturna para o estado do Golfo num momento em que os olhares do mundo convergem a Doha para a Copa do Mundo.

    Se em muitas partes de Doha é difícil encontrar bebidas alcoólicas, quem vai à Hide pode saborear coquetéis exclusivos, como o Final Whisper (uma mistura de tequila prata, mezcal, abacaxi e jalapeño) ou o Flash Exilir (com gin, Campari e alecrim), enquanto dança livremente ao som de DJs das 21h às 3h da manhã.

    O CEO do grupo Just For Fun, que criou o Hide, Dimitri Khater, disse que espera que os torcedores da Copa do Mundo encontrem na boate de 1,3 mil metros quadrados um oásis depois de acompanharem as partidas.

    “Há uma grande quantidade de pessoas chegando. Espero que seja uma excelente temporada. Nós vamos nos divertir muito. As únicas pessoas que não esperamos nas primeiras semanas são os jogadores de futebol, porque eles precisam estar em campo”, disse Khater, que tem origem libanesa.

    As mulheres do Catar, assim como aquelas que usam trajes tradicionais cataris, estão proibidas de entrar na boate, localizada no andar térreo do InterContinental Doha – The City, mas expatriados que vivem no país disseram à Reuters que estão animados por agora haver uma casa noturna de primeira linha em Doha.

    “É muito diferente (de outras opções em Doha). Esta é realmente a maior boate na qual já estive”, disse Lilian Uwase, de origem ruandesa.

    “Espero que esta boate seja o melhor do Oriente Médio”, disse uma festeira originária da Ucrânia, que se identificou apenas como Kristina.

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