Médica que recusou ser ministra de Bolsonaro, Ludhmila Hajjar integrará transição de Lula
Cardiologista e intensivista recusou o convite do governo Bolsonaro em março de 2021; convite para equipe de transição de governo foi feito por Alckmin
A médica cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar aceitou integrar o time da transição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na área da saúde. Ela foi convidada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e confirmou à CNN que estará no time.
Ludhmila, que em março do ano passado recusou o convite para ser ministra da Saúde de Jair Bolsonaro (PL), vai se juntar aos médicos Miguel Srougi e Roberto Kalil no time de transição do governo.
Há a expectativa de que o anúncio do grupo seja formalizado nesta segunda-feira (14).
A equipe da área deve ser coordenada por quatro ex-ministros da saúde:
- Humberto Costa;
- Arthur Chioro;
- Alexandre Padilha;
- José Gomes Temporão.
A ideia é que outros médicos renomados atuem como consultores voluntários.
Entre os nomes que devem ser ouvidos pelo time oficial da transição, também estão o médico Drauzio Varella; a professora titular da USP, Linamara Rizzo Battistella, que atua como colaboradora da Organização Pan-americana de Saúde; o presidente do conselho do Hospital Albert Einstein, Cláudio Lottenberg; o diretor do Hospital do Rim e professor da Unifesp, José Medina Pestana; o diretor da Divisão de Cirurgia Cardiovascular do Incor, Fábio Biscegli Jatene; e o presidente do conselho diretor do Instituto de Radiologia da USP, Giovanni Guido Cerri.