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    Futura base de Lula no Congresso exige que texto da PEC restrinja recursos extrateto ao Bolsa Família

    De acordo com relatos feitos à CNN, durante o encontro ficou definida a tese da proposta de Emenda à Constituição: tirar o Bolsa Família do teto de gastos de forma permanente

    Thais Arbex

    Em reunião com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), parlamentares que estão auxiliando na construção da chamada PEC da Transição exigiram que o texto tenha uma trava explícita e restrinja os recursos fora do teto de gastos ao Bolsa Família. O debate aconteceu durante reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no fim da tarde desta quinta-feira (10).

    De acordo com relatos feitos à CNN, durante o encontro ficou definida a tese da proposta de Emenda à Constituição: tirar o Bolsa Família do teto de gastos de forma permanente. A ideia é que o texto da PEC especifique o tamanho do programa social: os R$ 600 e a parcela adicional de R$ 150 por criança de até seis anos.

    Na discussão desta tarde, os senadores da futura base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocaram como condicionante para o avanço da PEC no Congresso um texto que deixe claro que os recursos fora do teto de gastos não podem ser usados para outras despesas, como reajuste de salário mínimo, por exemplo.

    E mais: os parlamentares também falaram que é importante que o texto da PEC traga, em detalhes, os critérios do programa social. A ideia é que a proposta dê previsibilidade sobre o tamanho do Bolsa Família durante o terceiro mandato de Lula. Participantes do encontro disseram à CNN que a ideia é que a PEC seja bastante clara quem vai receber o benefício e como ele será executado.

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