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    Choque de aumento dos preços é temporário, diz especialista após IPCA de outubro

    Segundo André Braz, da FGV, os juros em patamares elevados devem conter o consumo das famílias e diminuir a taxa de inflação em 2023

    Ester CassaviaFabrício Julião , em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (10), o economista do FGV Ibre André Braz destacou que, mesmo com o resultado do IPCA de outubro acima do esperado, a tendência é de desaceleração da taxa de inflação do país.

    “A inflação deve começar a desacelerar, a gente sabe que a taxa de juros está extremamente alta, e isso tem um efeito sobre a atividade”, disse o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre).

    “Portanto, gradualmente a demanda das famílias vai diminuindo, principalmente por bens duráveis e serviços. Com essa expectativa, podemos ter uma inflação ainda mais baixa no próximo ano, abaixo de 5%, em função dessa política monetária mais ostensiva”, acrescentou.

    Após três meses seguidos de deflação, o IPCA apresentou alta de 0,59% em outubro, de acordo com o IBGE. Com o resultado, a inflação acumulada no ano chega a 4,7%. Já nos últimos 12 meses, o indicador ficou em 6,47%, segundo o instituto.

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