Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Eleições 2022

    Empresários e representantes do agronegócio devem participar da equipe de transição de governo

    Geraldo Alckmin participará de encontro em São Paulo, neste domingo (6) para bater o martelo sobre a composição do grupo que comandará a transição de governo

    Julliana Lopesda CNN , em Brasília

    A estratégia petista de abrir espaço para aliados dentro do novo governo inclui incorporar, já na equipe de transição, empresários e nomes do agronegócio. A composição final do grupo será discutida neste domingo (6), num encontro entre Geraldo Alckmin (PSB) e a cúpula do novo governo.

    Fontes que participam das discussões afirmam que a lista de indicados considera nomes que vão atuar em cerca de 30 áreas temáticas ao longo das próximas semanas. A divisão inclui os ministérios do governo Bolsonaro e eventuais pastas que devem ser recriadas no governo Lula. A ideia é desmembrar, por exemplo, a secretaria de Cultura do Ministério do Turismo para que a área volte a ter uma autarquia própria.

    Nomes de empresários estão sendo cotados para ressuscitar a pasta da Indústria, Comércio e Serviço e para auxiliar na reformulação do Ministério da Agricultura. Há intenção ainda de criar uma coordenação para tratar sobre desenvolvimento sustentável e proteção da Amazônia. Assim que fechada, a relação de nomes e áreas deve passar pela aprovação de Lula.

    Partidos Aliados

    Na última semana, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, pediu aos partidos da coligação petista indicações para as coordenações da equipe. E ofereceu vagas às legendas que ainda devem formalizar apoio ao novo governo.

    A CNN apurou que algumas siglas já escolheram representantes. O PSB, partido de Alckmin, deve ser representado pelo próprio dirigente, Carlos Siqueira. Já o PDT, de Ciro Gomes, pelo deputado federal Wolney Queiroz. Na Rede Sustentabilidade, ainda estão em jogo nomes como o do porta-voz nacional da legenda, Wesley Diógenes e do ambientalista Pedro Ivo, que participou da proposta ambiental petista.

    Por lei a equipe de transição pode ter 50 integrantes, já considerando o coordenador. O PT estuda contar ainda com o apoio de especialistas voluntários, que também seriam nomeados.

    Tópicos