“Movimentos de transição mostram governo mais ao centro”, diz ex-Banco Central
Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central e sócio da Mauá Capital fala como está se desenhando o cenário do próximo ministério da Economia
Nesta sexta-feira (04), o ex-diretor do Banco Central e sócio da Mauá Capital, Luiz Fernando Figueiredo, falou à CNN sobre como está o caminho da transição do novo governo e o futuro dos pagamentos do auxílio de R$ 600 e aumento do salário mínimo.
Figueiredo falou que, antes das eleições, analistas já previam uma pressão e aperto no orçamento muito grande para o próximo ano. “Algum espaço [para o orçamento] vai ser criado, faz parte do processo, mas deve vir com um arcabouço. Hoje, a maior fragilidade do governo é a dívida, e é a maior comparando com outros países emergentes”, alerta.
Referente à estratégia que os agentes de transição estão traçando, Figueiredo diz que há várias pistas surgindo, mas muitas mudanças podem acontecer até a posse.
“Quando se olha o que está se configurando, com muita incerteza no caminho, é que este governo foi eleito por um grupo enorme de partidos, não só de esquerda. No Congresso, já está se discutindo bastante uma articulação para que esse mandato tenha uma base, o que significa que será um governo mais ao centro, e não tanto a esquerda”, aponta.
Veja a entrevista na íntegra acima
*Sob supervisão de Elis Franco