Multiplan: lucro líquido cresce 87,2% no 3º trimestre, para R$ 186,098 milhões
Ccompanhia reportou crescimento de 41,4% na sua receita líquida, que totalizou R$ 455,577 milhões, turbinada pelo expansão do faturamento com aluguéis, estacionamento e venda de imóveis
A Multiplan, empresa dona de participação em 20 shoppings, fechou o terceiro trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 186,098 milhões. O montante foi 87,2% maior do que no mesmo intervalo de 2021.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 49,3% na mesma base de comparação anual e chegou a R$ 322,591 milhões. A margem Ebitda cresceu 3,8 pontos porcentuais, para 70,8%.
O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) subiu 39,6%, indo a R$ 246,751 milhões. A margem FFO encolheu 0,6 ponto porcentual, para 54,2%.
A companhia reportou crescimento de 41,4% na sua receita líquida, que totalizou R$ 455,577 milhões, turbinada pelo expansão do faturamento com aluguéis, estacionamento e venda de imóveis.
Em sua apresentação, a Multiplan destacou que o balanço do terceiro trimestre não só apresentou os resultados fortes e sustentáveis, como também incrementou o crescimento das vendas em todos os seus shoppings e segmentos. Esse crescimento das vendas aumentou a cada mês, o que se reflete na saúde dos lojistas, na taxa de inadimplência e na demanda por espaço nos empreendimentos.
A linha de depreciação e amortizações cresceu 8,8%, para um resultado negativo de R$ 52,223 milhões.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em 62,664 milhões, montante 2,5 vezes maior na comparação anual, principalmente devido ao aumento contínuo da taxa básica de juros.
A dívida líquida da Multiplan fechou o terceiro trimestre de 2022 em R$ 2,052 bilhões, recuo de 7,9% em relação ao fim do segundo trimestre deste mesmo ano. Nesse período, os recursos disponíveis em caixa foram para R$ 1,158 bilhão, alta de 19,9%.
A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) atingiu 1,72 vez, o menor patamar em dez anos, conforme destacou a empresa. No fim de junho, estava em 2,05x vezes.
O seu custo médio da dívida foi a 13,62% no fim de setembro, ante 13,25% no fim de junho.