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    Alckmin e parlamentares do PT discutirão Orçamento no Senado

    Fontes ouvidas pela CNN que participarão da reunião afirmaram que a prioridade do novo governo é abrir espaço para manter o pagamento do Auxílio Brasil em R$ 600

    Leandro Resende

    O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) e um grupo de parlamentares aliados ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúnem nesta quinta-feira (3) com o relator do Orçamento Geral da União, senador Marcelo Castro (MDB-PI) para discutir modificações na previsão de gastos para 2023. O grupo foi escalado por Lula para levar as prioridades de seu novo governo e articular para incorporá-las ao texto que deve ser votado pelo Congresso no dia 16 de dezembro.

    Fontes ouvidas pela CNN que participarão da reunião afirmaram que a prioridade do novo governo é abrir espaço para manter o pagamento do Auxílio Brasil em R$ 600. Além disso, o reajuste na tabela do Imposto de Renda será discutido.

    O líder do governo Jair Bolsonaro (PL), senador Carlos Portinho (PL-RJ) afirmou que “há espaço” para alguma mexida na proposta do Orçamento, mas que será muito difícil, por exemplo, “mexer ou acabar com os valores das emendas de relator”.

    Essas emendas foram aprovadas em R$ 19,3 bi para 2023 e representam o chamado “Orçamento Secreto”, verbas entregues aos parlamentares para que eles destinem os recursos para municípios. “O cobertor é curto, mas algum espaço existe”, afirmou Portinho.

    Em entrevista ao CNN 360, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que o orçamento precisa viabilizar o programa de governo que foi eleito. “O programa pressupõe a manutenção do Auxílio Brasil e a retomada de programas sociais. Lula e todos nós teremos a habilidade necessária de convencer o Parlamento, precisa responder ao programa que foi eleito no último domingo”, afirmou ele, que foi um dos coordenadores da campanha petista à Presidência.

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